Este é o espaço onde pretendo registrar meus contos, minhas crônicas e meus versos. Relutei muito antes de criar coragem. Pensava:"Tudo já foi escrito.Tudo já foi publicado."
Acontece, porém, que os pensamentos, os versos, as frases, as palavras , por modestos , por desimportantes que sejam, acabam constituindo um fardo muito pesado. Carreguei o meu até não poder mais. Exausta busquei um lugar onde deitá-lo. Encontrei aqui o sítio ideal.
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
Muita vez sou obscura
O sol matutino Perfura Minh'aura Perfura Minh'alma Tentando Alcançar-me O âmago
Quando O atinge Finge Um erro De rota E volta: Medo da treva Que encontra
Não acredito nesse âmago feito de breu que tu descreves como um buraco negro que até o Sol assusta e dele quer escapar, mas se nele acreditásse lembrar-me-ía do Camões. "O dia em que nasci morra e pereça..." Mas poéticamente acredito e então fará sentido esse teu paradoxo poético que é uma pérola em termos de proposta para reflexão também filosófica: "Aquela que tem toda a luz sem que dela possa fazer uso."
como pode o sol recear o sol? como pode a luz combater a luz? como pode a poesia morrer nos braços do que quer que seja que não a própria poesia? tu és tudo isso num nome só, zélia! nós, que te lemos, agradecemos-te por continuares a brilhar. sempre! um beijinho!
Luis Felipe, meu querido Sua presença, sim , é luz! Quando você chega, elucida tudo e o poema acaba ficando quase nulo... Obrigada, querido! Grande abraço
Jorge, meu especial amigo Bendito o dia em que o conheci! Eu, sim, tenho de agradecer por ter os amigos que tenho...Por ter a sua amizade... Obrigada, meu querido! Mil vezes! Beijo
Minha querida Tomo estas palavras como um modo especial de dizer. Assim são os artistas: sentem muito, vêem mais longe, são mais sabedores e exigentes. Ampliam tudo para que nós, os comuns, possamos entender. Gosto mesmo muito do que escreve. Beijinho português!
mdsol Vens de longe para me alegrar com a visita e com o comentário. Se gostas do que lês, fico muito feliz! É bem esse o objetivo destes versos... Grata pelas palavras lindas. Beijinho brasileiro!
Ah, Rayuela, que bom tê-la aqui! Com você chega a luz e a tal treva já vai se dissipando... Muito lindas as suas palavras... Sempre! Mil besos, querida!
Cida, Cida...:))) Que boa solução você arranjou: trouxe os outros raios solares... Fiquei muito feliz com sua visita. Aliás, como sempre! Beijos, querida
Amiga Tamar Você com seus gatos, com seus bordados, com seus desenhos, com suas fotos magníficas, com suas viagens, com sua faculdade, com seus museus, com seus textos tão pertinentes... Eu aqui, martelando esses versos...rsrs... Obrigada, querida! Beijos
Olá, Zélia Como é que uma pessoa tão doce como vc poderia albergar, no seu âmago, trevas tais que assustassem o sol??? Pura liberdade poetica, é claro. A magia que vc usa com as palavras leva a que as mesmas, por mais simples que sejam, se tranformem mum lindo poema.
Sabes que eu acho que tens razão, o ser humano por mais que tente limar arestas procure ir ao encontro da luz, são as trevas que dominam,por isso a luz do sol penetra mas só um pouco lindo o que escreves Bj
Obrigada, multiolhares! Fico muito feliz se você gosta dos meus versos... Sua aprovação serve de estímulo para prosseguir na lida com as palavras. Beijos, querida
Criatividade e sensibilidade se fundem. A luz é vacina - antídoto - ou remédio ?? - E a escuridão é doença crônica ou sono passageiro ?? - Poema profundo !
O sol da manhã me dá a luz que o entardecer rouba-me e cega-me. Neste intervalo brinco a claridade do meu sentir e refaço meus caminhos pela luz de uma dor.
Olá Zélia. Poema simples e direto, um bom ritmo e um bom jogo de palavras (especialmente no "de rota") ligando o meio ao fim. Muito bom começar a conhecer seu espaço. Beijo grande,
Ivan Bueno blog: Empirismo Vernacular www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Zélia Os poetas são assim! Vivem a escuridão deles e a dos outros. Mas em contrapartida, emanam uma luz própria. Foi por isso, que o sol se retraiu na tua presença.
Zélia, Somos feitos de sol e de sombra, nem sempre sol, nem sempre sombra... mas esse sol não chegou na hora em que cheguei, na minha hora encontrei luz bastante para acender uma cidade!
46 comentários:
Encontro de sóis.
Mesmo em crepúsculo, o sol sempre haverá.
abraços
Não acredito nesse âmago feito de breu que tu descreves como um buraco negro que até o Sol assusta e dele quer escapar, mas se nele acreditásse lembrar-me-ía do Camões. "O dia em que nasci morra e pereça..."
Mas poéticamente acredito e então fará sentido esse teu paradoxo poético que é uma pérola em termos de proposta para reflexão também filosófica: "Aquela que tem toda a luz sem que dela possa fazer uso."
Ei Zélia!
A beleza gravita dentro de ti...
Atrai eus, sóis e luas!
Bjo!
como pode o sol recear o sol? como pode a luz combater a luz? como pode a poesia morrer nos braços do que quer que seja que não a própria poesia? tu és tudo isso num nome só, zélia!
nós, que te lemos, agradecemos-te por continuares a brilhar. sempre!
um beijinho!
Oh, Mai, minha querida
Palavras bonitas! Trazem paz...
Obrigada!
Beijo
Luis Felipe, meu querido
Sua presença, sim , é luz! Quando você chega, elucida tudo e o poema acaba ficando quase nulo...
Obrigada, querido!
Grande abraço
Fouad, meu querido!
Que visita deliciosa!
Você deixa escorrer mel...
Obrigada, amigo!
Beijo
Jorge, meu especial amigo
Bendito o dia em que o conheci!
Eu, sim, tenho de agradecer por ter os amigos que tenho...Por ter a sua amizade...
Obrigada, meu querido! Mil vezes!
Beijo
O sol acha que só cutuca, mas é vasto demais, perfura.
Lindo poema!
Beijo.
Obrigada, minha querida Lara!
O sol cutuca, perfura, ofusca...Sol!!!
Beijo
Em ti o sol encontrou espelho. Viu-se belo e reluzente. E partiu pra iluminar as trevas.
Meus beijos
zélia, talvez te tenhas enganado, e o sol só fez foi refletir a luz que encontrou em ti...
obscuridades fazem parte dos poetas, mas dentro delas, há imensa luz...como um buraco negro só que branco, denso de poesia
beijos beijos
Ribeiro Pedreira, meu querido
Visita sua é garantia de luz, de maneira que a situação já é outra...:))
Obrigada!
Grande abraço
Querida Andrea
Tomara que eu tenha, mesmo, me enganado, ainda que parcialmente...Vamos supor que havia meia-luz...
Grata pela amável visita!
Beijo
Te entendo muito minha querida!
Bjs.
e no outro dia acordamos menos derrotados porque sabemos haver poetas entre nós
E por que não? Por dentro somos essas disputas contínuas entre crepúsculos e auroras. Gostei muito, Zélia. E que bela imagem!
Abraço.
Minha querida
Tomo estas palavras como um modo especial de dizer. Assim são os artistas: sentem muito, vêem mais longe, são mais sabedores e exigentes. Ampliam tudo para que nós, os comuns, possamos entender.
Gosto mesmo muito do que escreve.
Beijinho português!
:))
eu fico aqui com meus
gatos, pensando
em que Sol a Zelia foi?
encuentro
de
soles*
encuentro
de versos*
sol con sol*
espantando
tinieblas
mil besos,Zélia! >*<
E no entanto, tu não precisas do sol para brilhar, e muito, amiga Zélia!
Creio até, que ele havia enviado um raiozito prá espiar o teu poema...rs
Beijo grande
Cid@
*
belo
,
a dualidade solar,
em nós !!!
,
conchinhas, deixo,
,
*
Fatima
Que bom que nos entendemos: então falamos a mesma língua...
Sua visita sempre me alegra!
Beijos
Oh, Constança, minha querida!
Ainda bem que temos uns aos outros, não?
Confraria boa, esta aqui...
Grata pela visita!
Beijos
Marcantonio
Você tem razão: dentro de nós há uma luta sem trégua, entre sombra e luz...crepúsculos e auroras...
Grata pela visita!
Abraço
mdsol
Vens de longe para me alegrar com a visita e com o comentário. Se gostas do que lês, fico muito feliz! É bem esse o objetivo destes versos...
Grata pelas palavras lindas.
Beijinho brasileiro!
Ah, Rayuela, que bom tê-la aqui!
Com você chega a luz e a tal treva já vai se dissipando...
Muito lindas as suas palavras... Sempre!
Mil besos, querida!
Cida, Cida...:)))
Que boa solução você arranjou:
trouxe os outros raios solares...
Fiquei muito feliz com sua visita. Aliás, como sempre!
Beijos, querida
Poeta
Quando chegas d'além mar, as coisas se aclaram e sente-se até a brisa leve, a sussurrar seus versos...
Grata, meu amigo!
Grande abraço
Amiga Tamar
Você com seus gatos, com seus bordados, com seus desenhos, com suas fotos magníficas, com suas viagens, com sua faculdade, com seus museus, com seus textos tão pertinentes...
Eu aqui, martelando esses versos...rsrs...
Obrigada, querida!
Beijos
Olá, Zélia
Como é que uma pessoa tão doce como vc poderia albergar, no seu âmago, trevas tais que assustassem o sol???
Pura liberdade poetica, é claro.
A magia que vc usa com as palavras leva a que as mesmas, por mais simples que sejam, se tranformem mum lindo poema.
Bom fim de semana.
Beijinhos
Obrigada, Mariazita querida!
Que bom que gostaste do poema! Fico estimulada a continuar martelando os meus versinhos...
Beijinhos
Sabes que eu acho que tens razão, o ser humano por mais que tente limar arestas procure ir ao encontro da luz, são as trevas que dominam,por isso a luz do sol penetra mas só um pouco
lindo o que escreves
Bj
Obrigada, multiolhares!
Fico muito feliz se você gosta dos meus versos... Sua aprovação serve de estímulo para prosseguir na lida com as palavras.
Beijos, querida
Criatividade e sensibilidade se fundem. A luz é vacina - antídoto - ou remédio ?? - E a escuridão é doença crônica ou sono passageiro ?? - Poema profundo !
Olá amiga Zélia
Retribuindo a sua gentil visita e palavras sempre motivadoras, vim conhecer o seu belo, parabens vou ficar um pouco mais.
Abraço
Oh, Ivancezar
Que bom tê-lo aqui!
Perguntas que sempre me faço, mas que permenecem, ainda, sem resposta...
Forte abraço
Obrigada, António!
Muito me alegra sua visita!
Grande abraço
Este sol matutino que vem chegando, vai entrando, vai começando.
Perfura a alma para depositar o calor.
Zélia, na minha cidade um sol matutino sempre é bem vindo, tamanha temperaturas baixas,
Um grande abraço!
O sol da manhã me dá a luz que o entardecer rouba-me e cega-me. Neste intervalo brinco a claridade do meu sentir e refaço meus caminhos pela luz de uma dor.
Bjs moça e parabéns!
Olá Zélia.
Poema simples e direto, um bom ritmo e um bom jogo de palavras (especialmente no "de rota") ligando o meio ao fim.
Muito bom começar a conhecer seu espaço.
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
O sol com medo da treva...
Só você Zélia para criar essa maravilha poética.
Forte abraço, amiga.
Zélia
Os poetas são assim!
Vivem a escuridão deles e a dos outros.
Mas em contrapartida, emanam uma luz própria.
Foi por isso, que o sol se retraiu na tua presença.
Beijos
Lindissimo zelia...
Beijo
Zélia,
Somos feitos de sol e de sombra, nem sempre sol, nem sempre sombra... mas esse sol não chegou na hora em que cheguei, na minha hora encontrei luz bastante para acender uma cidade!
beijos, amei os dois ultimos poemas!
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