Este é o espaço onde pretendo registrar meus contos, minhas crônicas e meus versos. Relutei muito antes de criar coragem. Pensava:"Tudo já foi escrito.Tudo já foi publicado." Acontece, porém, que os pensamentos, os versos, as frases, as palavras , por modestos , por desimportantes que sejam, acabam constituindo um fardo muito pesado. Carreguei o meu até não poder mais. Exausta busquei um lugar onde deitá-lo. Encontrei aqui o sítio ideal.
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sábado, 3 de setembro de 2011
INVERNO
Um vento
Incidioso
Facínora
Sibila
Tal qual
Fria víbora
Ao ser
Perturbada
Atingida
No seu repouso
Animal
Silencia-me
Os ais gritalhões
Detidos
No fundo
Do espírito
Sítio cortante
Incisivo
Rodeado de grilhões
É preciso
Mudar
A estação
Requestar
A presença
De um sol
Que ative
Em labaredas
A borralha
Da velha ilusão
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4 comentários:
acabará
el
invierno
mil besos*
Gostei! Este final é lindo 'um sol
Que ative
Em labaredas
A borralha
Da velha ilusão'
grande fim de semana e beijos cariocas
Olá Zélia! Passando para te cumprimentar e apreciar mais um dos teus belos poemas, com ênfase para o trecho abaixo:
Tal qual
Fria víbora
Ao ser
Perturbada
Atingida
No seu repouso
Animal
Beijos e ótimo final de semana pra ti e para os teus.
Furtado.
ZÉlia, querida!
Adoro frio! E fico curtindo enquanto dura. Belo poema!
Beijos
Mirze
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