Este é o espaço onde pretendo registrar meus contos, minhas crônicas e meus versos. Relutei muito antes de criar coragem. Pensava:"Tudo já foi escrito.Tudo já foi publicado." Acontece, porém, que os pensamentos, os versos, as frases, as palavras , por modestos , por desimportantes que sejam, acabam constituindo um fardo muito pesado. Carreguei o meu até não poder mais. Exausta busquei um lugar onde deitá-lo. Encontrei aqui o sítio ideal.
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
SER INVISÍVEL
Tão bom
Não ser nada
Não ser ninguém
Apenas
Um zero
À esquerda
Invisível
Gentes
Atravessam-me
Quando
Por elas
Passo:
Nenhuma
Resistência
Faço
Àqueles
Que têm
Pressa
Meu tempo
É infinito
Pois que
Nunca
Jamais
Cogito
Chegar
A lugar
Nenhum
[Já aportei
Há tempo
Onde era
Necessário:
Num tal
De
Planeta
Terra
Sitio em que
Expio erros
(Quem sabe?)
E vou
Cometendo
Outros
Enquanto
Espio
A guerra ]
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24 comentários:
Tão bom sermos nós e mesmo assim nada ser, ser vento e nada ser, ser pensamento e nada ser. Linda a poesia que sobrevoa em cada palavra. Um abraço.
Amiga Zélia, eis um poema que revela a sabedoria na arte de viver! conteúdo para ser refletido e posto em prática.
Ah, e a forma, continua a de sempre, musical!
Um abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Obrigada, meu querido amigo Paulo, pela visita e pelo comentário deixado!
Você tem razão: assim nos sentimos tão leves! Verdadeiras plumas, soltas por esse espaço ...
Abraço bem forte!
Dilmar, meu amigo querido, grande poeta!
O tempo vai nos ensinando, não?
Que maravilha a gente não ser nada, ser invisível!
Outro dia, eu estava em Sampa, e andava por aquelas ruas-formigueiros... As pessoas me ignoravam absolutamente, como se eu não existisse e eu, senti-me perfeitamente livre, leve, solta...
Delícia, ser um zero á esquerda!!!
Abraço bem forte, preenchido de amizade e admiração
Olá! Boa tarde!
Querer ser um zero à esquerda...hum! é para poucos e muitos!Para aqueles sem brilho no coração, é até fácil! As q tem brilho no coração, não passa pela vida imperceptível!
Belo blog! Gostei do tom/estilo "diferente de poetar"!
BOA SEXTA 13!
bye!
Um prazer enorme recebê-lo aqui, Felisberto!
Concordo com você! É difícil... Só a idade vai nos convencendo disso...rsrs...
Vem sempre!
Grata! Abraço bem forte!
*
aportei ao infinito,
aqui e agora,
sem pressa, com tempo !
,
conchinhas infinitas, ficam !
,
*
Zélia, querida, lembrei do "zero" nos Arcanos do Tarô, também conhecido como "O Louco", "O Viajante"...que está em todos os lugares e em nenhum lugar ao mesmo tempo. Beijão,
São tantos os momentos em que queremos ser invisíveis... mas por vezes precisamos ser divisíveis!...
Lindo e repleto ;)
Beijos =)
zelita, querida amiga,
sabes que nutro uma especial simpatia pelo zero? a ideia de circularidade aponta ao infinito, à perfeição, mesmo que a sua passagem pela tabela numérica seja tantas vezes a daquele que expia erros e falhas. essa conjugação da perfeição com a precária existência eleva-o à condição, a par do 7, de meu (quase) número favorito :)
beijinho grande!
O, Poeta, meu querido amigo Poeta...
Que satisfação enorme tu me dás com tua presença!
Vens lá do outro lado do mar, para me alegrar...
Grata, muito grata!
Pela presença e pelas conchinhas, das quais já sentia falta...
Abraço bem forte!
Ah, Tânia, minha querida...
Fascinante o fato de alguém poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo! E em nenhum... Paradoxo instigante...Quisera ser assim!
Grata, minha linda, pela visita tão agradável!
Beijos carinhosos
Obrigada, Nadine querida!
E tens razão: muitas vezes precisamos ser é bem divisíveis...Quando somos mães, então, nem se fala...
Beijos bem grande, todo entremeado de amizade...
Que consideração interessante, meu querido Jorge!
O zero revestido de um outro significado...
A circularidade do zero, elevando-o à categoria de número que não tem fim! Infinito...
Adorei a visita e as palavras que me deixaste!
Abraço carinhoso!
Um zero à esquerda pode inverter o jogo :)
beijoss
Em algumas ocasiões já quis ser invisível...;)
Querida Zélia, fiquei TÃO feliz com a notícia que você me deu!!!
Logo que você souber se vai ser netinho ou netinha, conta pra gente, tá? Vá preparando o coração, pois a emoção é grande demais!...rs
Vai ser de filha ou de filho?
Viu como eu sou curiosa?...Hehehe
Beijão pra você, e tenha um belíssimo final de semana.
PAZ & LUZ!
Cid@
Zélia, tudo bem?
Bela a ideia de um ser refratário, onde tudo e todos passam por ele, assim como ele os passa..., mas ainda assim prefiro ser massa, mesmo que toda "torta" e imperfeita, para com todos os defeitos e obstáculos que a vida traz, dar fortes abraços! rsrs
Zélia, vim para conhecer seu espaço e agradecer o comentário lá no blog do nosso amigo Jorge Pimenta em razão da parceria que fiz com ele, por aqui vi a Cida, querida, também! Amigos em comum.
Gostei muito do seu blog, estou seguindo!
Beijinhos e ótimo fim de semana!
É verdade, minha querida Lelena! É verdade!!! É preciso rever o conceito...
Abraço bem forte, minha linda!
CIDA!!!
Que maravilha!!!
Você!!!
Então, amiga...Aos 67 anos, o primeiro netinho ou a primeira netinha... Pode?
Filho ou filha de filho: do Guilherme...
Imagino o sentimento...rs...
O sexo saberemos dia 3 próximo.
Assim que souber, aviso-a em primeira mão, assim como aconteceu no caso do meu livro...rs... Lembra-se?
Abraço bem forte, minha linda!!!
Grata, minha querida!!!
Oh, Cecilia, minha querida!
Seja muito, muito bem-vinda!!!
Amiga do Jorge, minha amiga é!
Ainda mais, quando é assim, tão talentosa e tão gentil...
Adorei teu encontro poético com Jorgito! O rsultado ficou lindo demais!
Fico-lhe muito grata pela visita e pelo fato de haver se inscrito como seguidora.
Farei o mesmo.
Vem sempre, que a casa é sua!!!
Abraço apertado, todo entremeado de carinho...
estranha essa insustentável sensação de invisibilidade,
abraço
Zélia, simpatia!
Muito agradecida, menina.
Aqui percebi um espaço virtual inteligente e sensível:
fico e volto!
Abraço apertadãooo rsrs
e um beijinho!
Zélia, meus netinhos são filhos do meu mais velho, que também se chama GUILHERME!
Viu como temos o mesmo gosto para escolha de nomes de filhos?
:))
Beijinhos, e tenha uma linda e feliz semana.
Cid@
Zélia, eu gosto tanto do zero, do vazio, do nada...
creio que sejam eles repletos de todas as possibilidades... neles podem estar todas as coisas e, ao mesmo tempo, coisa nenhuma... me reporta à imensidão
lindo poema, identifico-me com ele :)
beijos, querida!
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