OLHOS DE VER
Pintaram
De branco
A casa feia
Plantaram arbustos
E beijos
No quintal
A chuva
Encarregou-se
Do lago:
Empoçou no quintal
Vejo e ouço
O homem
Que pergunta
Da rua:
-Oh, de casa!
Estou em Agra?
Este é o Taj Mahal?
Este é o espaço onde pretendo registrar meus contos, minhas crônicas e meus versos. Relutei muito antes de criar coragem. Pensava:"Tudo já foi escrito.Tudo já foi publicado." Acontece, porém, que os pensamentos, os versos, as frases, as palavras , por modestos , por desimportantes que sejam, acabam constituindo um fardo muito pesado. Carreguei o meu até não poder mais. Exausta busquei um lugar onde deitá-lo. Encontrei aqui o sítio ideal.
2 comentários:
Zélia querida amiga que és torrente de água pura e rio de lava. Que derramas poesia em cachoeiras de água fresca e estilhaças no firmamento estrelas catárticas de esplendor. Guardo teus livros na estante pequena, a mesma que abriga Fernando Pessoa e Herberto Hélder, Rui Nunes e Adélia Prado. Estão assim ali bem à mão como os remédios urgentes de primeiro socorro e tratamento definitivo.
Fico sem jeito de te escrever e dizer que te enviei vários bonecos meus. Não eram grande coisa é certo mas mesmo assim tenho pena que não os tenhas recebido ou pelo menos assim julgo porque nunca disso faláste.
Desejava retribuir a tua generosidade e pedia-te um endereço postal diferente para onde eu possa enviar alguns desenhos.
Se não achares abuso proponho usar a tua poesia para justificar a ilustração e republicá-la-ei no meu blogue que conheces.
Responde-me por favor para luisdesenha@gmail.com
Abraço apertado!
Olá Zélia! passando para te cumprimentar e apreciar mais uma das tuas belas criações.
Beijos e uma ótima quinta-feira para ti e para os teus.
Furtado.
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