O céu está
Vermelho
Vermelho
Espelho ideal
Para minha
Face rubra
Por mais que eu
Descubra cores
Os rubores
São sempre
A minha sina
Este é o espaço onde pretendo registrar meus contos, minhas crônicas e meus versos. Relutei muito antes de criar coragem. Pensava:"Tudo já foi escrito.Tudo já foi publicado." Acontece, porém, que os pensamentos, os versos, as frases, as palavras , por modestos , por desimportantes que sejam, acabam constituindo um fardo muito pesado. Carreguei o meu até não poder mais. Exausta busquei um lugar onde deitá-lo. Encontrei aqui o sítio ideal.
Minha lista de blogs
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Visão
Quando cronos
E kairós se cruzaram
Abri os olhos e vi
A importância de cartas
Que perguntam
E esperam
Por respostas
O que há
De sublime
Entre idéias opostas
As dúvidas
Que pairam
Sobre as verdades
De Marco Polo
A compreensão
Da serpente
Para com
A aspereza do solo
Que nem sempre
No mal
Que me causam
Há dolo
E kairós se cruzaram
Abri os olhos e vi
A importância de cartas
Que perguntam
E esperam
Por respostas
O que há
De sublime
Entre idéias opostas
As dúvidas
Que pairam
Sobre as verdades
De Marco Polo
A compreensão
Da serpente
Para com
A aspereza do solo
Que nem sempre
No mal
Que me causam
Há dolo
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Cansaço
O homem
Não aguenta
Mais
Viver numa kolba
Em Cabul
Enfrentar
O mau tempo
Em Seul
Espectar
Por justiça
Na América do Sul
Ver chumbo
O céu
Outrora azul
Não aguenta
Mais
Viver numa kolba
Em Cabul
Enfrentar
O mau tempo
Em Seul
Espectar
Por justiça
Na América do Sul
Ver chumbo
O céu
Outrora azul
domingo, 16 de agosto de 2009
Algumas imagens
Vilas volantes
Velas voláteis
Valas
Valetas
Valetes
Damas
Imagens
Gravadas
Nas vielas
Da vida
Nas vagas
Do mar
Nas frestas
Da alma
Nos dramas
Da idade
Nas chamas
Do altar
Velas voláteis
Valas
Valetas
Valetes
Damas
Imagens
Gravadas
Nas vielas
Da vida
Nas vagas
Do mar
Nas frestas
Da alma
Nos dramas
Da idade
Nas chamas
Do altar
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Captura
Capturei
Coisas e lugares
E os prendi
Dentro de mim
Assim
Como quem
Carimba a alma
Há calma
Há borburinho
Há agitação
Há gôndolas
A deslizar
Sobre venezas
Muitos pães
E vinhos
Sobre mesas
Torres inclinadas
Ou não
Há mesquitas
Sinagogas
Catedrais
Povoados
Muitas roupas
Nos varais
Vitrinas
Varsóvias
Vitrais
Missas
Ladainhas
Guardas
De rainhas
Kikuius
Trocando moças
Por animais
Estradas
Federais
Estaduais
Municipais
Estradas
Vicinais
E vicios
E vacinas
Violinos
Atabaques
Cítaras
Zíngaras
Lendo
Maltraçadas vidas
Em ásperas linhas
Muita violência
E
Uma ou outra
Paz
Coisas e lugares
E os prendi
Dentro de mim
Assim
Como quem
Carimba a alma
Há calma
Há borburinho
Há agitação
Há gôndolas
A deslizar
Sobre venezas
Muitos pães
E vinhos
Sobre mesas
Torres inclinadas
Ou não
Há mesquitas
Sinagogas
Catedrais
Povoados
Muitas roupas
Nos varais
Vitrinas
Varsóvias
Vitrais
Missas
Ladainhas
Guardas
De rainhas
Kikuius
Trocando moças
Por animais
Estradas
Federais
Estaduais
Municipais
Estradas
Vicinais
E vicios
E vacinas
Violinos
Atabaques
Cítaras
Zíngaras
Lendo
Maltraçadas vidas
Em ásperas linhas
Muita violência
E
Uma ou outra
Paz
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Resposta
Perguntas-me
Por onde ando
Ando pela vida...
Um pouco
Aqui em casa
Um pouco
Em São Paulo
Um pouco
Em lugar nenhum
Suspensa
No espaço
Rodopiando
Rodopiando
Como folha
De outono
Que o vento
Carregou
Por onde ando
Ando pela vida...
Um pouco
Aqui em casa
Um pouco
Em São Paulo
Um pouco
Em lugar nenhum
Suspensa
No espaço
Rodopiando
Rodopiando
Como folha
De outono
Que o vento
Carregou
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Espera
A carta não chegou
Nem um e-mail
Nem um telegrama
Nem um sinal de fumaça
De sorte que
A vida passa
E eu aqui
A esperar
Quisera algo
Que me desse
A impressão
(Ainda que falsa)
De estar viva
Que me enganasse
Que me iludisse
Que me imprimisse
N'alma
Uma mentira qualquer
Bobagem
Da mente
De uma velha
Mulher...
Nem um e-mail
Nem um telegrama
Nem um sinal de fumaça
De sorte que
A vida passa
E eu aqui
A esperar
Quisera algo
Que me desse
A impressão
(Ainda que falsa)
De estar viva
Que me enganasse
Que me iludisse
Que me imprimisse
N'alma
Uma mentira qualquer
Bobagem
Da mente
De uma velha
Mulher...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A casa do Guaibim
Uma casa de portas
E janelas
Amarelas
Portas e janelas
Abertas
Portas e janelas
Apagadas
Janelas e portas
Mortas
Os grilos cantam prá ela:
Réquiem
O vento venta
Lá pro lado dos mares
A lua chora
Lágrimas estelares
Os fantasmas
Pegam suas coisas
E vão embora:
Não há mais
A quem assombrar
Tamar partiu...
E janelas
Amarelas
Portas e janelas
Abertas
Portas e janelas
Apagadas
Janelas e portas
Mortas
Os grilos cantam prá ela:
Réquiem
O vento venta
Lá pro lado dos mares
A lua chora
Lágrimas estelares
Os fantasmas
Pegam suas coisas
E vão embora:
Não há mais
A quem assombrar
Tamar partiu...
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