Minha lista de blogs

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ESCRITURAÇÃO


Tanta coisa
Escrita
Nas linhas
Nas trincas
Das paredes
Da velha casa
Da esquina

Cartas
De amor
De tédio
De ódio

Convites
De casamentos
Batistérios
Atestados
De óbito

Notificações
De
Cartório

Testamentos
Inventários
Formais
De partilha

Lembranças
De missas
De
Sétimo dia

Ladaínha
A
Virgem Maria

Simpatias

Receitas:
Xaropes
Bolos
Balas
Geleias
Manjar
Da Amélia
( Cuidar:
Calda rala )

Sugestão
De cardápio
Para almoço
De gala
( Utopia )

Poesia
Por
Terminar

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

TEMPO VELOZ


Ah
Maravilha
( Mirabilis
Jalapa )
Folhas
Ovaladas
Flores
Abundantes
Brancas
Roxas
Granás
Mescladas
Todas
Orvalhadas

Ah
Calêndula
( Calendula
Officinalis )

Ah
Madressilva
Do Japão
( Lonicera
Japonica )

Ah
Jardim
Onde
Agora
Jazem
Hipotéticas
Flores

Ah
Infância
Ah
Juventude
Transcorridas
Em velocidade
Supersônica
Que me deixou
Assim
Como
Aqui
Estou:
Atônita

( Ontem
Foi
Natal
De novo )

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!



MEUS QUERIDOS AMIGOS

A todos vocês desejo um FELIZ NATAL!
Que cada minuto seja feito de PAZ e LUZ!
Que o MENINO DEUS chegue para ficar.
Que nunca mais se vá...

Abraço apertado e mil beijos da
Zélia

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

MULHER RENDEIRA


O dia
Amanheceu
Mulher
Rendeira
A rendar
Avenca
E
Renda
Portuguesa
De maneira
Que
(Envolvida
Na trama
Na urdidura)
Me iludo:
Sinto-me
Como se
Estivesse
A bordo
De um tapete
Que
Levitasse
Voasse
E
Me levasse
A um sitio
Onde
Não vigorasse
O tédio

(Tecelagem-remédio)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VESTIDO DE TULIPAS AZUIS


Saudade
De um tempo

O fundo
Escuro
E as tulipas
De um azul
Profundo
Mais do que
Perfeito

Efeito lindo
O daquelas
Flores
Salpicadas
Pela
Minha saia
Que fazia
As vezes
De canteiro
Num
Magnífico
Jardim
De
Haia

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

No IBEAC



Estive, no último dia 30, no IBEAC- Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário, em São Paulo, num encontro com Coordenadores e Formadores, para conversa sobre o processo de criação poética e mostra de poemas do meu livro POESIA COMBINA COM TUDO.
Foram momentos agradabilíssimos, inesquecíveis!
Pretendo voltar muitas vezes ao endereço da Doutor Arnaldo, onde fui recebida com enorme carinho.
Muito grata!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TEMPO


Um
Porta-joias falsas

Três
Medalhinhas
Velhas:
Jesus
José
Nossa Senhora

Saudade
De um
Tempo-aurora

Psique
Chora

Bora
Buscar
Um lenço

( Para evitar
Inundação
Tem de ser
Agora )

terça-feira, 15 de novembro de 2011

CONSENTIMENTO


A vida
Nada me fez
Sem que eu
Consentisse:
Livre-arbítrio
Existe

Nenhum
Resquício
Desta
Letargia
Me foi
Incrustado
À revelia:
Librina
Só encobre
De gaze
Manhã
Indolente
Que não quer
Despontar

Tarde
Tem de ser
Rubescente
Se pretende
Ouvir
Triste-pia
Cantar

Sombra
De avenca
Rendilha
Parede
Quando
Rebrilha
Luz
Por detrás

Lavândula
Expande
Perfume
Se há
Pelo ar
Movimento
De paz

Letrilha
Só inicia
O que vale
A pena:
O resto
É escrito
Com letra
Pequena

terça-feira, 8 de novembro de 2011

VARIANTE


Busco
Variante
Na estrada
Que sigo:
A mesmice
Me atinge
Como tiro
Certeiro
Bem
À esquerda
Do peito

Quero
Um trilho
Alternativo
De preferência
Que vá
Dar
Em nada

( Já disse
Clarice:
Perder-se
Também
É caminho )

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Até
Minha fé
Envelheceu

Tem cabelos
Brancos
Sorriso
Amarelo

Sua pele
É áspera
Sua carne
É flácida

Arrasta
Uma perna
Quando anda
Assim
Meio de lado

( Deus
Deve estar
Decepcionado )

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

QUIETISMO


Busco
Quietar
O meu
Espírito:
Calar-lhe
A tagarelice
Feita de
Descontentamentos
De conflitos

Acalmá-lo
Por inteiro

Colocá-lo
Em posição
De lótus
Sobre a relva
À sombra
De frôndeo
Ceboleiro
A ouvir
O cântico
Do rio
Com
Backing vocal
De anjos
E
Passarinhos

Porém
É difícil
Convencê-lo:
Penso
Que terei
De agarrá-lo
Pelo colarinho

terça-feira, 1 de novembro de 2011

FIAT LUX



No alto
Na cúpula
Da capela
Um nimbo
Uma auréola
Rútila
Tal qual luz
De arandela
Incide
Sobre
A figura
Que cintila
Lucila
Fulgura:
Aurífica
Imagem
De
Deus


Embaixo
Eu
Minúscula
Frágil
Nula
Anseio
Por uma faísca
( Que seja:
Que seja única... )
Que
Se desprenda
Que desça
Transcenda
O impossível
E aclare
Pelo menos
Algumas
Poucas
Partículas
Dos vis
Pensamentos
Meus

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

BURACO


Embaralhar
Cortar
Dar as cartas:
Recomeçar
O jogo


De saída
Adversário
Astuto
Baixa tudo
Toma posse
Do morto

Minha vez:
Nas mãos
Nenhuma
Pequena
Sequência
Nem mesmo
De três

( Ah
Quem me dera
Canastra
De ases )

Descarto
Curinga:
Sequer
Mandinga
Me livra

Do outro
Lado
Há risada:
A batida

( É sempre assim
Quando aceito
Qualquer
Desafio
Da vida )

terça-feira, 25 de outubro de 2011

IDEÁRIO


Tão pobrezinho
O meu
Ideário:
Nada
Que vá
Além
Da primeira
Porta

Nada
Que precise
De comporta
Para contê-lo

Insubstancial
Tal qual
Finíssimo
Fio
De cabelo

Feito
De componentes
Absolutamente
Démodés:
Novelo
De linha
Agulha
De crochê
Bolo de fubá
Café preto
Fantasia
Devaneio
Desvelo

Todavia
Não me causa
Constrangimento...
É o que tenho:
Meu idioleto

sábado, 22 de outubro de 2011

TRANSITORIEDADE


Triste
Ver a noite
Chegar
Esgarçada
Com os olhos
Súplices
A pedir
Cerzido

Noite
Toda feita
Em tecido fino
Mas

Bem puído:
Nuvens
Desfiadas

Quanta pena
Sinto!
Não tenho
Sequer
Resquício
De
Habilidade
Para refazê-la
Reparar
A trama
Bordar
Com estrelas

( Em tempo:
Para conferir
Vou olhar
De novo

Que felicidade!
Tudo
Corrigido... )

domingo, 16 de outubro de 2011

MÃOS À OBRA !


Logo cedo
Abro a agenda:
Serviço!

Aproveitar
Retalhos
De sábados:
Remendar
Os domingos

Preencher
Superfícies
Dos dias
Vazios

Colorir
Desbotados
Flamingos

Esculpir
Passarinhos
Com cacos
De idílios

Desfazer
Dualismos

Recolher
Os respingos
De perfumes
Antigos:
Borrifar
Em mulheres
Detrás
De postigos
Ou
Devolvê-los
Aos frascos
Respectivos

Usar
Os espaços
Ociosos
Do espírito
Sejam
Ou não
Os seus traços
Concisos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

DILÚVIO


Esta noite
Pensei
Em construir
Uma arca
Chamar
Os bichos
E
Embarcar

Viver
Ali dentro
Uma quarentena
À margem
Da vida

Mas...
Espera!
Como é
Mesmo
Que vivo?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

TARDE MEIO ASSIM


Céu
Cinzento
E
Um resto
De sol
De
Malacacheta

Mussaenda
Ainda
Florida
( Mas
Florada
Já seca )

Andorinha
Chistosa
A rir de mim
Ti ti ti
Ti ti ti
( Sei que sou
Esquisita
Mas...
Tanto assim? )


De figo-da-índia
Carregadíssimo
Faz
Dualismo:
Dulçor
E
Espinho

Asfalto
Surrado:
Caco de vidro
Azul
Bem clarinho
Lembra-me
Água-marinha
De joia
Perdida

Placa
No muro
Encardido
Da esquina:
Rua Túlio Cristone

O homem
E seu velho
Radinho
De pilha:
Rolling Stones
( Som chiado )

Terreno
Baldio:
Galo
Confuso
A cantar
Tristonho
Encabulado

( Suponho
Que seja
Saudade
E
Saudade
É coisa
Bem séria
Tinhosa
Severa
Contagiosa

Assim
Sendo
Respiro
Com força
E
Sebo
Nas canelas:
Energia
Nas pernas

Aperto
O passo

Tô fora ... )

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

BANQUETE


Tomei
Assento
Na sala
Do banquete:
Ricas
Iguarias
Dispostas
Nas bandejas
E
Finos vinhos
Nas bilhas

Mas
Não sou
Servida
Embora
Esteja
Trajada
Com a veste
Exigida

( A vida
Já viu tudo
Tudo sabe
É ilustrada:
Percebe
Que se trata
De túnica
Emprestada )

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PASSAGEM


Preciso
Arranjar
Saída:

Sempre
Porta
Emperrada
Passagem
Obstruída
Quando
Tento
Passar
Para o lado
Onde
Lucila
A vida

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

EM FRENTE!


Não gosto
De lesco-lesco:
Se o tempo
Me chama
Em voz alta
Atendo

Haja
Neblina
Ou sol
Escaldante
Estragante
( Raios de
Fogo aceso )
Avanço

Todo dia
É dia letivo
No dia a dia
Da via:
É aí
Que a vida
Ensina
Sobre agapanto
E hortênsia
Sobre inocência
E malícia
Sobre o asteróide
Letícia
Medidas de assimetria
Planta-remédio
Contra mialgia
Os malefícios
De um sanduíche

(E
Até
Quem disse:
Mehr Licht )

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

IMAGINAÇÃO


Vejo
A rua
Recoberta
Com as flores
Da sibipiruna

Penso
Nas tecelãs
Da Pérsia
Urdindo
Seu tapetes

Em
Sharazade
A tramar
Lentamente
Sua lenda

( Imaginação
É poço
Sem fundo:
Se abusar
Atravessa
O planeta
E sai
Do outro
Lado
Do mundo )

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

HORA DE PARAR


Hora de parar
Bater
Em retirada

Ter
Por modelo
Triste-pia:
Findo o sorgo
Retorno
Urgente
Rumo
Ao Canadá

Panapaná
Assinala:
Já não sabe
Mais
Como inspirar
Poesia
( Cansada
Como está
Do voar
Voar
Do sugar
Sugar
Minerais
Da terra
Fria )

Guerra
À teimosia:
Andorinha
Sente-se
Patética
Na inglória
Tentativa
De auxiliar
O vate
Na sua
Pobre
Produção
Poética

O mesmo
Valendo
Para
As flores:
Hortênsia
Esporinha
Azaleia

Hora de parar:
Até um dia

domingo, 25 de setembro de 2011

VENTOS UIVANTES


O domingo
Trouxe
Consigo
Fortíssimo
Vendaval

Mais
Nenhuma
Flor
Na sibipiruna
Mais
Nenhuma roupa
No varal

Nenhum
Resquício
De vida
Que seja:
Sequer
O ninho
Da harpia
Na ruína
Da igreja

Sinto-me
Uma
Catherine
Sem Edgar
Sem
Heathcliff
Sem ego
Superego
Ou id

Quem
Projetou
O dia
Foi
Emily Brontë

sábado, 24 de setembro de 2011

MANHÃ


Manhãs
Claras
Ensolaradas
Assim
Mexem
Demais
Comigo

Trazem-me
Sempre
Alegria

Esta
Por exemplo
Dá-me
Um melro
De asas
Pardacentas
A sobrevoar
A alameda
Num farfalhar
De seda

E
Como se
Não bastasse:
Uma coruja
Na cornija
A avaliar
A vida

( De quebra:
Três
Estrelítzias
Lindas
No canteiro
Da avenida )

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PRIMAVERA


Primavera
Chegou
Ainda
Agora

Veio
Acompanhada:
Maria-sem-vergonha
Lágrima-de-nossa-senhora

Hora de conferir:
Simbora!
Bora...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O TEMPO VOA


Os dias
Vão
Chegando
E
Caindo
Um a um
Dentro
De um
Alçapão:
Têm
Por destino
Gaiola
Onde
Se debatem
Em vão

terça-feira, 20 de setembro de 2011

LUZ DE VELA


Uma luz
De vela
Me bastaria:
Projetaria
A sombra
Da alegria
Por sobre
O sítio
Da tristeza

Ademais
Mazelas
Acumuladas
Em cima
Da mesa
Uma vez
Semivisíveis

Seriam
Passíveis
De limpeza

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

OBSTÁCULO


Desci
Dos himalaias
Para
As profundezas
De um mar
Morto

Sem direito
A passsagem
Pelas
Oliveiras
Do horto

Há tantas
Maneiras
De
Não se chegar
A porto
Que seja
Seguro

Entre nós
Intransponível
Muro

domingo, 18 de setembro de 2011

NEGÓCIO


Tratei
Negócio
Com o sol:
Domingo
Seis e trinta
Na feira
Do rolo

Vou mais cedo

Levo bornal
Cheio:
Tristeza
Mazela
Agonia

Terei
Riso
Entusiasmo
Alegria
Como troco

(Astro-rei
É mineiro:
Olha ele
Me esperando
Na esquina...)

sábado, 17 de setembro de 2011

SAUDADE


Tive
Uma vez
Um vestido
Laranja
Com tulipas
Azuis

Credo em cruz:
A saudade
Me reduz
A mera
Poeirinha
Cósmica

Não sem
Antes
Me impingir
Uma chávena
Bem cheia
De amaro
Chá de losna

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

DOUBLE FACE


Tão rústica
A vida
E
Ao mesmo
Tempo
Tão
Melindrosa:
Aspecto
De cacto
Essência
De rosa

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PALAVRAS


Algumas
Palavras
São doces
Leves
Claras

Outras
Amargas
Pesadas
Escuras

Muitas
Nos trazem
Transtorno
Causando
Incõmodo
Mais
Do que
A baba
Viscosa
Do dragão
De Komodo

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ROTA 66



Sessenta
E
Seis anos
Desembarquei
No planeta

Cegonha
Planou
Aterrisou
E me deixou
Numa casa
Sem janelas
Só uma porta
( Minúcia
Que
Não importa:
A despeito
Da sina
Descumprida
Da lenda
Rechaçada
Cá estou )

Agora
É achar
Uma senda
Que constitua
Bom caminho
De volta

terça-feira, 13 de setembro de 2011

VIDA


A vida
É fácil
De ser
Vivida
Desde que
Se saiba:
Não existe
Abre-te Sésamo
Nem
Abracadabra

E
Pode ser
Até
Bela
Quando
Se inventa
Justificativa
Para ela

( A vida
É feita
De álibi )

domingo, 11 de setembro de 2011

CAMINHADA


Caminho
Por honra
Da firma

Nada me
Anima
Além da
Constatação:
Sobra-me
Corpo
Falta-me
Alma

Então
É preciso
Marcha

sábado, 10 de setembro de 2011

ALTERNATIVA


Queria
Que existisse
Um vice-eu
Que agisse
Certo
Enquanto
Eu dormisse
Errado

Que apagasse
Dos dias
Os tons
Cinzentos

Que pusesse
Ordem
Nos meus
Pensamentos

Que soubesse
De cor
E cumprisse
Os dez
Mandamentos
( Ou
Pelo menos
Cinco )

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

TEMPO ESGOTADO



O tempo
Apronta
O tempo
Afronta

O tempo
É do contra

O tempo
Não conta
Até dez

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MEDOS


São tantos
Os medos
Escondidos
No fundo
Do porão

Vez por outra
Afloram
Dentro de um
Caleidoscópio
Feito só
De cacos
De vidro
Negro

terça-feira, 6 de setembro de 2011

SEM MAGIA O QUE SERIA A VIDA?


Ontem, a minha querida amiga Irene, do blog SEM MAGIA O QUE SERIA A VIDA? poporcionou-me enorme alegria, ao postar, não só uma poesia de minha autoria, mas também matéria de divulgação do meu livro POESIA COMBINA COM TUDO, com fotos, alguns dados biográficos , palavras de estímulo, enfim, um pacote para me fazer muito, muito feliz!!!
Uma forma ideal de agradecimento, não a tenho,Irene, mas sei que Deus encontrará a maneira mais adequada para recompensá-la!
Para aqueles que queiram conferir : intemporal-pippas.blogspot.com

domingo, 4 de setembro de 2011

Chuva


Como o cão
De Pavlov
Respondo
Ao estímulo:
Não salivo
Mas lacrimejo
Sempre
Quando chove

Chuva
É campainha:
Muita vez
Sofri
Enquanto
Chovia

sábado, 3 de setembro de 2011

INVERNO


Um vento
Incidioso
Facínora
Sibila
Tal qual
Fria víbora
Ao ser
Perturbada
Atingida
No seu repouso
Animal

Silencia-me
Os ais gritalhões
Detidos
No fundo
Do espírito
Sítio cortante
Incisivo
Rodeado de grilhões

É preciso
Mudar
A estação
Requestar
A presença
De um sol
Que ative
Em labaredas
A borralha
Da velha ilusão

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Viagem


Minha psique
Partiu
Em viagem
Transatlântica
Por um mar
Todo feito
De saudade:
Uma vez
Ou outra
Calmaria
Via de regra
Torrente
Tempestade

Fez escala
Aqui
Ali:
Continente
País
Cidade

A alguns lugares
Chegou muito cedo
Noutros
Aportou
Quando
Já era tarde

( Demais... )

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Lançamento : POESIA COMBINA COM TUDO


Eu, entre meus queridos filhos Guilherme e Álvaro

Momento de descontração...rs... Eu, entre Marco Aurélio Gomes, curador do A(o)gosto das Letras e o Sociólogo Fernando Nogueira, da Oficina "Autores na Cozinha: A culinária nordestina e seus intérpretes"

Festival de sopas, do projeto Autores na Cozinha, sob o comando do Sociólogo Fernando Nogueira . Sucesso absoluto!

O grande homenageado da noite...

Eu, entre meus queridos amigos , o poeta Itamar Rabelo e Gustavo Rheder

Minha amiga Neusa, Secretária de Cultura, lendo poesia minha ao som de violão...

Nesta mesa eles criaram asas, se despediram de mim e alçaram voo...

Reunião agradável!

Foi aqui...