Os fantasmas chegam
Quando o sol se põe...
Chegam alongados
Em suas sombras
Chegam cansados:
Vem de distantes
Castelos medievais
De longínquas catedrais
Conservam
Ainda
Sobre o branco
Reflexos de espelhos
E
De vitrais
Não pedem licença:
Invadem almas
Casas
Quintais
Se encontram
A mais leve receptividade
Não nos deixam
Nunca mais
Tenho dois fantasmas
De estimação:
Um velho e um
Moço
Cada um traz um laço
De fita vermelha
No pescoço
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