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quinta-feira, 23 de julho de 2015

OLHOS DE VER


OLHOS DE VER

Pintaram
De branco
A casa feia

Plantaram arbustos
E beijos
No quintal

A chuva
Encarregou-se
Do lago:
Empoçou no quintal

Vejo e ouço
O homem
Que pergunta
Da rua:
-Oh, de casa!
Estou em Agra?
Este é o Taj Mahal?


2 comentários:

Luis Filipe Gomes disse...

Zélia querida amiga que és torrente de água pura e rio de lava. Que derramas poesia em cachoeiras de água fresca e estilhaças no firmamento estrelas catárticas de esplendor. Guardo teus livros na estante pequena, a mesma que abriga Fernando Pessoa e Herberto Hélder, Rui Nunes e Adélia Prado. Estão assim ali bem à mão como os remédios urgentes de primeiro socorro e tratamento definitivo.
Fico sem jeito de te escrever e dizer que te enviei vários bonecos meus. Não eram grande coisa é certo mas mesmo assim tenho pena que não os tenhas recebido ou pelo menos assim julgo porque nunca disso faláste.
Desejava retribuir a tua generosidade e pedia-te um endereço postal diferente para onde eu possa enviar alguns desenhos.
Se não achares abuso proponho usar a tua poesia para justificar a ilustração e republicá-la-ei no meu blogue que conheces.
Responde-me por favor para luisdesenha@gmail.com
Abraço apertado!

Literatura & Companhia Ilimitada disse...

Olá Zélia! passando para te cumprimentar e apreciar mais uma das tuas belas criações.

Beijos e uma ótima quinta-feira para ti e para os teus.

Furtado.