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quarta-feira, 22 de agosto de 2012


ILUSÕES

Eu já quis
Ser
Flor-de-lis
Filha do rajá

Quis ser
Argentina
Dançar tango
Ser candango
Erigir
Brasília
Ser comunista
Na
União Soviética

Viver
Num país
Amarelo

Deus pensou
Coçou a cabeça
Bateu o martelo
E
Só me coube
Este canto
Onde cavo
Onde cravo
Unhas e dentes:
Quem sabe
Encontro
Veia poética

9 comentários:

Primeira Pessoa disse...

e sangra, zelinha: verdeamareloazulanil.

Bípede Falante disse...

Será esse o nosso destino então, Zélia?
Terminar sendo poesia não é nada mau ainda que doa.
Beijoss

Tania regina Contreiras disse...

Ser poeta é poder ser tudo, Zélia, isso não é o máximo? :-)
Beijos,

Lucas Holanda disse...

Acho q vc já encontrou!
Lindo poema!

Zélia Guardiano disse...

E como sangra, amigo Roberto, meu querido... Abraço apertado

Zélia Guardiano disse...

Taí: visto assim, ficou tão melhor, minha querida Lelena... Grata! Abraço bem apertado

Zélia Guardiano disse...

É sim, Tania Regina!!! Tenho de reconsiderar... Mil beijos, minha linda!!!

Zélia Guardiano disse...

Obrigda, Lucas!!! Mil vezes!!! Abraço carinhoso...Volte...

Unknown disse...

vagamos em artérias sem v(e)ia principal,


abraço