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segunda-feira, 29 de março de 2010

Dúvida


Silêncio
E solidão
Perfeita
Combinação
Para levar
À loucura

A noite
É escura

O pio da coruja
Assusta

Ficar ou partir?

As ausências
Todas
Têm me chamado

Mas
O aqui
É concreto
E o acolá
Abstrato

Tenho medo
De tudo
Que não vejo

Porém
Se for para seguir
Que seja cedo
Com o sol
A despontar

Sei lá
Quanta senda
Quanta fresta
Quanta fenda
A me esperar

Será preciso
Enxergar
O grafite
Do destino
No traçado
Da lenda
Sobre a folha
Do tempo

Meu andar é tão lento...

4 comentários:

Bravo disse...

É preciso
Quebrar as correntes
Da memória
Que nos prendem
No abismo do tempo.
É preciso
Libertar os medos
E abraçar a luz.
A pura luz
Das palavras
Que nos aconchegam
No silêncio
Das noites mais escuras
Dos dias mais longos.
Bem hajam
Os filhos da luz.

Parabens Zélia. Tu és uma filha da luz.

Zélia Guardiano disse...

Bravo, meu querido amigo
isso mesmo! Quebrar as correntes da memória, mesmo sendo elas tão vigorosas...Escapar do abismo do tempo...
Você me presenteia com uma pedra preciosa engastada nesta resposta.
Obrigada!
Um abraço

Ianê Mello disse...

Zelia,

vim aqui agradecer a carinhosa visita ao blog " Diálogos Poéticos".

Me encantei com sua poesia.
Singela e bela.
Parabéns!

Gostaria de convidá-la a conhecer meus outros blogs.

É só clicar na barra lateral do Diálogos e acessá-los.

Estou seguindo você.

Beijos.

Zélia Guardiano disse...

Ianê, minha querida!
É uma alegria enorme receber sua visita e ler seu comentário. Que bom que gostou dos meus versos! Fico feliz...
Vou, sim, visitar seus outros blogs. Tenho certeza de que vou adorar!
Obrigada!
um abraço