Não entro:
Da rua
Olho
O brilho
Dos cristais
Tchecos
[Lustres
Móbiles
Estábiles
Luminárias
Bombonieres
Vasos
Copos
Taças
Cálices]
Dezenas
De nuances
Do translúcido
Ao
Rosa shocking
Uma
Enorme
[Mas frágil]
Borboleta
[Não sei se
Pink
Ou
Lilás:
Tanto faz]
Presa
Por fio
Invisível
Finge
Liberdade:
Flutua
Ao sabor
Da brisa
[Dança
Pra lá
Dança
Pra cá]
Tudo
Tão
Supérfluo
E
Ainda
Assim
Me comove
[Minh'alma
Esquece
Que o tempo
É ruim]
Chove
35 comentários:
Olá minha Zélia. Alma sensível de poeta é outra coisa. Poetas veem e sentem aquilo, que, muitas vezes, passa despercebido pelas outras pessoas.
Um grande abraço e um bom fim de semana.
Querida,
Até mesmo a superficialidade tem beleza, não é? Por mais supérfluos, não deixam de ser belos. Ainda mais os cristais!
Beijão, bom fim de semana pra ti
Carla
vitrines lembram a infancia iluminada de sonhos,
abraço
Querida Zélia, ótimo passar por aqui. Estive um pouco ausente e tive que me perder em algumas postagens do seu blog para me achar. Baudelaire. Isso, Baudelaire foi o poeta que tive vontade de revisitar ao ler sua Vitrina. Que bom, né? Ótimo sábado para ti!
e eu fui ontem pela manhã visitar um museu de uma cidade vizinha a minha,
cujas freiras no passado bordavam asas de borboletas e besouros nas roupinhas de nossa senhora e seu menino jesus... coisas incriveis, assim como uns jarros de opalinas fantasticos....
tem muito tesouro escondido no brasil....ainda.
"Pintura" quase comovente de um momento, de um estado de alma!Muito belo
Sempre tão bonito!
Mesmo quando parece que o tempo é ruim.
Beijinho
:)))
Não sei se estou cada dia mais boba, mas sei que me emocionei com seu sentimento e olhar sublime e humano!
Zélia, querida! A cada dia mais a admiro!
Beijos, poetisa-sonho!
Mirze
Teus poemas é que sempre me comovem. Teus poemas falam dos teus dias, mas se transformam em mágicos sonhos, que me encantam sempre e mais.
Um grande abraço, minha querida poetiza, e beijokas carinhosas.
Que seu domingo seja luminoso e em paz.
Que chuva esta que faz mais inspiração com esta linda estrutura,com palvras que se encaixam dando um sentido maravilhoso.Lindo o comover com as minimas coisas e delas extrair poema com elegancia e criatividade.Fico admirando e aplaudindo.Abraço terno amiga.
superfluo
efímero
llueve
mil besos*
Tambem por aqui sempre coisas tão bonitas...
Beijo zélia
Querida Zelia,
vc e as palavras, tem magia no ar!!
que lindo!
bjs com carinho
Lulu & Sol
Que linda magia te inundou!
grande beijo..
...
Chove, Zélia.
Belas letrinhas.
Meu abraço.
...
É preciso muita sensibilidade para perceber uma vitrina assim, onde há muito mais do que o que está exposto. E no poema há tantas sonoridades e nuances!
Poderia dizer o mesmo enquanto o li: esqueci que o tempo é ruim, o tempo mesmo, aquele onde a gente se move, ou que aos poucos nos remove.
E não é cada poema uma vitrina?
Grande abraço, Zélia!
Por vezes agarramo-nos ao supérfluo para esquecermos o mau tempo. Estratagemas sabiamente usados que nos ajudam a manter o equilíbrio.
Neste caso, palavras sabiamente usadas na construção de um poema que relata o quotidiano de uma forma sublime. Como sempre adorei!
Beijo
Poesia leve e suave, como o abraço que te vim deixar.
Grato pelas visitas, amiga.
Sou teu devedor de muita generosidade.
Abraço sincero e cordial.
Zelia, que encanto de poema.
Tudo se torna tão pequeno, quando o coração, se entrega a nuances que nos eternece...
A gente se esquece por inteiro e da vida, se embevece.
Meus aplausos querida.
Um doce beijo em teu coração.
Livinha
A sua poesia toca muito nas coisas reais.
Vitrina - pois amiga neste momento há milhões a
olharem para elas e outros milhões que nem
sabem o que é.
É como as temperaturas: nuns sítios muito
frio, noutros calor.
Bom domingo amiga.
Que esteja bem de saúde.
Beijinho/Irene
Grande borboleta, no meio da vitrine e cheia de magia.
Uma beleza!
Xeros
Essa postagem me lembrou minha mãe.
Essas coisas que nos chamam a atenção e que a gente acha que são fúteis, na verdade alimentam o sonho de pessoas como minha mãe.
superficial ou super facial?
é que todo o objecto tem mais de uma face, dependendo do olhar que o foca. e então os cristais? encerram miríades de luzes, cores e matizes que tocam os enclaves de sombra que deixamos viver dentro de nós.
um beijinho, querida amiga e especialíssima poeta!
"Ó manequins! Ó últimos figurinos! Ó artigos inúteis que toda a gente quer ... Porque tudo é a vida."
Beijinho.
Deslumbrante.
Cá rendo o meu respeito e meu apreço.
Parabéns.
Há realmente belezas que valem pelo olhar interior... foi assim que olhei o seu poema!
Versos de luz!
beijinho
Beleza de poema!
Tudo de bom,
Samuel Pimenta.
A visão da vitrina vai além dos artigos expostos, do interesse de mercado, dos artifícios. E o poema é muito bonito, Zélia. O que não é novidade.
Beijo beijo.
Uma leitura ao mesmo tempo agradável e intensa, simples e complexa, com um final tocante. Abraços.
Zélia querida,
Mesmo quando chove o tempo é bom por aqui...
Passei para dar um beijo. Um beijo reverente e agradecido, e você sabe bem a razão. E se não sabe, digo: reverente pela grandeza simples e delicada de seus versos, agradecido por sua presente incansável no ESPELHO. Você me anima a tirar energia dos calcanhares e postar, mesmo quando o cansaço me obriga a fechar os olhos.
Posto porque sei que você estará por lá, tão generosamente deixando suas palavras...
Super beijo. (E obrigado).
zélia,
teu blog foi uma de minhas encantadoras descobertas deste ano.
vida longa para ele!
feliz dezembro para ti!
beijoca!
Oi Zélia! Passando para te desejar uma ótima semana e dizer que adorei o poema. Lindo, profundo e dotado de muita sensibilidade.
Beijos,
Furtado.
Momentos de trégua da realidade, só a contemplar... que bom isso!
Beijo, querida.
O mais simples sempre pode nos mover. Sempre um prazer visitar seu blog. Um beijo. Jefferson.
Oi, Zélia!
São tantas e tão lindas suas poesias que nem sei em qual comento, mas esta, em especial, chamou-me a atenção, pois é assim que fico diante de uma vitrine com coisinhas delicadas e boas para se presentear numa época dessas. Adoro estas vitrines!
E que maravilha ver que sua querida Heloísa irá passar o natal contigo.
beijos cariocas
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