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domingo, 28 de março de 2010

Língua Portuguesa


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6 comentários:

Constança Lucas disse...

soa como uma "modinha" entoa o mar e a viagem pelo bem em comum - a língua

abraços
Constança

Zélia Guardiano disse...

Sempre fico feliz com sua visita, Constança!
Obrigada!
Um abraço

Wilson Torres Nanini disse...

Ah, seu poema nos lembra, em seu balanceio tênue, que somente em nossa bela língua é possível, o quanto somos abençoados pelo mais poético dos idiomas. Do oriente ao nosso cerne, em língua portuguesa, o aparente é, no mínimo de vasto entendimento. Gosto muito dos seus poema, com essa sua leveza...

Por favor, não retorne ao meu blog para se diminuir, mas sim para se irmanar. Pois, se há alguém que seja pequeno entre nós, eis que sou eu, ainda engatinhando neste emaranhado de rotas em queda-livre - sem atalhos - que é a poesia.

Um forte abraço!!!

Zélia Guardiano disse...

Obrigada, mil vezes obrigada,amigo Wilson!
Sua visita é sempre um encantamento...
Um abraço

líria porto disse...

adoro o verbo balouçar - eu o ouvi pela primeira vez aos sete anos, quando uma colega de classe chegou de portugal - veio de navio... falava: a balouçar, a balouçar...

gostei do que li aqui!
voltarei.

grande abraço

Zélia Guardiano disse...

Oh, Liria...
Fiquei super feliz com sua visita e com seu comentário! Obrigada!
Volte mesmo! Capricharei cada vez mais, para você...
Um abraço