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terça-feira, 5 de abril de 2011

Fantasma


Muita vez
Penso
Que já
Parti:
Que estou
Aqui
Na condição
De
Fantasma
[ Mera
Massa de
Ectoplasma
A vagar ]

E
Até
Mesmo
Esta hipótese
Me frustra:
Passo
Pelas gentes
[ Nos lugares
Nas ruas ]
E ninguém
Se assusta...

29 comentários:

Quintal de Om disse...

Ahhh, na maioria
das vezes
eu tenho certeza
que me esfumacei há tempos
nesse vagar somâmbulo
por cima dos telhados
nos canteiros
e espaços vãos.
por entradas obscuras
quando minha lente do olhar
se embaça naquela curva
da minha... morte?

Beijos Zéilo, querida.

Suzana Martins disse...

E na ilusão das pessoas, caminho vagarosamente despertando sensações!!

Beijos

Tania regina Contreiras disse...

Ah, mesmo se vc fose umfntasma, seria um fantasminha tão camarada, Zelita, que não assustaria ninguém... rs Mas, sim, há dias em que parecemos não estar.
Beijos,

Unknown disse...

Que lindo, Zélia!

Eu sempre quis ver um fantasma. conversar saber como é lá do outro lado. Eu iria ADORAR ver você.

Que delícia de poesia!

Beijos

Mirze

Anônimo disse...

Às vezes, só nos resta o arrepio!

Muito bom, Zelinha!

Beijo.

Unknown disse...

Na solidão do silêncio os fantasmas aparecem...

Beijo meu.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Adoro a sua maneira de escrever...adoro os seus poemas...amo as entrelinhas, enfim, gosto de a ler.

Beijinhos com carinho
Sonhadora

Ingrid disse...

transformas as palavras em meditação e busca na nossa alma..
beijos querida Zélia

Domingos Barroso disse...

assustam-se, sim, admirados
pelo brilho e vastidão
da tua alma
...

abraço carinhoso,
elevada poetisa
e minha amiga.

Rogério G.V. Pereira disse...

Hoje
Lamento
não comento
apenas bato
palmas
alheio à restrição
que perante o poema
não há
ovação

Em@ disse...

Zélia, revi-me e de que maneira neste seu poema. há alturas em que parece que quem me devia ver ou cega ou eu viro fantasma...
beijo, querida|

Andre Mansim disse...

Uma vez eu estava num ônibus encostado num banco em pé, o ônibus estava lotado nos acentos mas vazio no corredor, aí o motorista deu uma brecada e eu cai no piso do ônibus, e NINGUÉM nem olhou pra mim, NINGUÉM deu risada, ninguém se ofereceu pra ajudar e nem me perguntaram nada, eu então pensei: - Caramba, eu tô parecendo uma alma penada, ninguém me encherga! Hahahahahahahaha.

Bela postagem!
Atualizei lá no blog, acho que é a primeira obra mais triste e poética que vc vai ler de minha autoria, hahahahaha.
Boa noite!

Luiza Maciel Nogueira disse...

Zélia querida quantas vezes nos sentimos fantasmas no meio da multidão, são tantos os que se sentem fantasmas eu acho. É tão bonito a forma como escreves dentro da poesia

beijos!

Toninho disse...

Um mundo onde as pessoas nao se vêem.Triste realidade.Mas se passar perto de mim vou aplaudir tanto pela arte de poetar num estilo lindo e tão seu.Parabens Zelia.Meu terno abraço sempre.

Unknown disse...

oh cruel paradoxo: se vivo não existo, se morto não assombro


a
braço

Caca disse...

Já viu poeta virar fantasma? Vira é estrela de brilho forte, apesar das dores que finge e sente. Adorei, Zélia! Abraço grande. paz e bem.

Justine disse...

Um fantasma amigável, que só nos deixa poesia da melhor:))) Mas não é assim que são vistos os poetas????

silvia zappia disse...

serás fantasma amigable?
serás hada?
serás maga?


mil besos*

Bessa disse...

Pois é, minha querida Zélia, como disse o poeta, "tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu". Mas não se assuste não, amiga, é só impressão que dá, depois passa. *rs

Mas a sua imensa sensibilidade de poetisa percebeu a coisa tal qual ela é. É como se o dia passasse através de nós, por nossa própria ausência...

Seus textos sempre me inspiram, querida amiga, é um verdadeiro prazer vir aqui ler seus versos, suas linhas.

Um abraço bem apertado, querida amiga, e parabéns pelo belo texto!

André

rosa-branca disse...

Olá amiga, ás vezes gostava de ser fantasma ou então transparente para não estar para ninguém. Cansam-me certas futilidades num mundo onde os valores se vão perdendo. Adorei seu poema. Beijos com carinho

Dilmar Gomes disse...

Querida amiga Zélia, há dias em nossas vidas em que nos sentimos meio fantasmas; dias em que nos parece que não temos mais o que fazer aqui. Mas isso passa e damo-nos conta de que ainda podemos contribuir com alguma coisa para este mundo.
Um grande abraço.

Laços e Rendas de Nós disse...

Só hoje pude vir até aqui com calma para ler o que tão bem escreve.

Vou voltar muitas vezes.

Obrigada por seguir o "rubracácia".

Beijo

ValeriaC disse...

Muito interessante seu poema querida...sensível...
É... as vezes nos sentimos exatamente assim...
Beijinhos
Valéria

pensandoemfamilia disse...

Cereto dia escrevi sobre a invisibilidade, pois é o que nos acontece em meio a este mundo de tanto egocentrismo.
bjs

Unknown disse...

É fato verdadeiro Zélia,
mas nós nos vemos e sabemos o quanto vivos estamos, o que parece ser, assim não é, quando mantemos nossas consciências acordadas...

Bela fantasminhas sois tu, na profundidade que contem as suas entrelinhas...


Lindo dia pra ti

Bjs

Livinha

Jorge Pimenta disse...

se algum dia fores fantasma, seja eu o medo, frio, escuro e denso como ele só. a poesia far-se-á de esgares e violentas palavras. que importa? ninguém se assusta, mesmo :)
belíssimo poema, querida amiga!
beijinho grande!

carlos pereira disse...

Cara amiga, poetisa Zélia;
Quanta sensibilidade e imaginação neste seu belo poema.
Gostei imenso.
Um beijo.

Renata (impermeável a) disse...

Um fantasma camarada....
Não vale?

Cris de Souza disse...

senti por ela, esses beija-flores tem uma lábia...

beijo, querida!