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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Arroz com feijão


Então:
Arroz
Com
Feijão
[ Em caso
De gala
Ainda
Bife
E batata ]

Ao lado
Do prato
O copo:
Limonada

Queijo
E
Goiabada

Café fraco:
Bule
Trincado
Chávena
Lascada

Lavagem
Da louça:
Sabão
[ Pedaço ]
Bucha
[ Vegetal ]

Tudo
Tão natural
Tão banal
Tão óbvio
[ Como foi
Minha chegada
Tem sido
Minha sina
E
( Of course! )
Será
Meu bater
Em retirada ]

Bem
Ou
Mal?

[ Em tempo:
No centro
Da mesa
( Toalha puída )
Vasinho
De
Maria-sem-vergonha ]

30 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Zélia, querida, quem dera eu soubesse transformar o cotidiano em beleza como essa! Você descreveu um cenário perfeito, singelo e fascinante. Aprenderei com vc e com a Adélia Prado a fazê-lo um dia?
Beijos,

Anônimo disse...

Senti o cheiro da casa da mamãe!
bjs minha querida.

Cida disse...

Ai moça querida!

Fui levada de volta à cidade de interior onde nasci, e onde eu era feliz e não sabia :)

Realmente, para sermos felizes não precisamos de grandes coisas, pois ela (a tal da felicidade), habita, com certeza, nas coisas simples da vida.

Basta ter olhos para ver e coração para sentir.

Beijo grande, e tenha um lindo dia.

Cid@

Ingrid disse...

que gostoso Zélia! me transportei..
poesia de simplicidade na simplicidade..
beijos..

Luiza Maciel Nogueira disse...

hum, aqui já é a hora do almoço - me deu fome te tão apetitoso :)

beijos

Anônimo disse...

Querida, que poema mais lindo... (fez-me lembrar da minha infância e a casa da minha avó...) Tudo de bom! :)

Beijinhos

Batom e poesias disse...

Isso é mais que um poema, é uma fotografia de palavras. Vislumbrei direitinho a cena...

Simplicidade é óbvia?

Beijos, Zélia.
Rossana

mdsol disse...

Lindo, querida Zélia.

Fico sem jeito, sem saber que dizer.

Beijinho

:)))

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Tanto o poema como o prato deixa água na boca...adorei os dois.

Deixo um beijinho
Sonhadora

Mariazita disse...

Zélia, minha querida...desculpa mas não posso deixar de referir, em primeiro lugar, essa imagem.
Aqui são agora 8 horas e 15 minutos... hora de jantar. Consegues imaginar a água que me cresceu na boca olhando para esse prato de assoz com feijão? E se eu gosto de arroz com feijão!!!

Passando para o poema... eu admiro a facilidade com que, dum assunto tão banal como é a descrição dum tranquilo dia a dia, consegues fazer versos tão bonitos. Só tu!

Uma semana feliz. Beijinhos

Unknown disse...

Tempero *****.

Beijos meus.

Unknown disse...

Tudo por aqui, é lindo. Até o trivial em suas mãos, Zélia. torna-se um poema gourmet!

Juntas bateremos em retirada!

Beijos

Mirze

Al Reiffer disse...

Poema delicioso sem deixar de ser ácido, e vice-versa. Abraços!

eder ribeiro disse...

vim retribuir a visita e achei interessante a tua forma de compor. bjos.

Anônimo disse...

Tão bonito Zélia!!!

Beijinho,
Ana Martins

Anônimo disse...

que delicia de poema :)

beijos minha querida,
Ge

Beth/Lilás disse...

Uau, Zélia, que máximo fazer uma poesia assim, em cima das coisas simples do nosso dia a dia!
a-mei!
E ainda acaba com as marias sem vergonhas que são o must do lindo e simples. perfeito!
bjs cariocas

Marcantonio disse...

Uma pintura de interior feita com maestria! Sinceramente, é simbólico e comovente ao extremo. Humano. Em nada trivial!

Um abraço.

Em@ disse...

Zélia,
percebi que poetou com beleza o quotidiano normal de uma casa normal brasileira.há termos que não conheço. embora deduza, como por exemplo, bucha que neste caso deve ser um esfregão (aqui é uma sanduíche/sandes)e 'maria-sem-vergonha' que deve ser um tipo de planta que também desconheço. vou pesquisar, mas bem que gostaria que me mostrasse essa desavergonhada eheheh
deixe-me só acrescentar que adoro arroz com feijão, assim tipo prato vegetariano.
beijo querida.

pensandoemfamilia disse...

Oi querida
Que viagem saltitante nos proporcionou.
bjs

José Carlos Brandão disse...

Quem diria?!
Poesia do arroz com feijão!
Parabéns.
Bjs.

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Zélia
A simplicidade do cotidiano, refletida na simplicidade da vida. Amei.
Bjux

Rogério G.V. Pereira disse...

Chego
à hora da refeição
boa hora de chegar
trago vinho numa mão
noutra café de Timor
e uma flor
dispenso o manjar de gala
vou na feijoada, apaladada
ajudarei na arrumação da cozinha

Qual a flor
Um malmequer
bara responer à tua pergunta final
Bem? ou Mal?

Cris de Souza disse...

um prato cheio de lirismo...

beijo!

Anônimo disse...

Nossa estada aqui parece tantas vezes mais mundana do que nossa própria consciência compreende.

Beijo, Zelinha querida!

Toninho disse...

Zelia voce abusou da arte de mostrar a transição a passagem por este mundo,fez uma viagem maravilhosa retirando de cada detalhe a vida que as coisas carregam e que nao saem de nossa memoria.Viajei com voce nesta transição.Viver é mesmo isso.Lindo demais isto que o tempo pode e faz,mas que com sensibilidade fazemos presença e eternidade.Aplausos meus a voce.Meu abraço sempre terno de paz.Bju de luz nos seus dias.

Bessa disse...

Zélia, querida,

não importa o objeto ou situação em que pouse este teu olhar único: o resultado sempre virá em forma de beleza poética e de inefável sentimento. Um talento assim não nasce todos os dias. E nem por todo lugar, como Marias-sem-vergonha. É dádiva, realmente.

Teu texto excitou sobremaneira minhas papilas gustativas... e me encheu de saudades. Obrigado, querida amiga.

Um grande abraço do
André

Unknown disse...

SAMPÁOURINHOS! TODO FIM DE SEMANA SÓ PRA COMER VIRADO!BISTECA,LINGUICINHA, OVO FRITO !!! PQP!
TD ISSO SUMIU ! TD VEZ Q VINHA TINHA ISSO NO CARDÁPIO !SAUDADE NÃO TEM IDADE ! DONA TIANINHA !!!VC VAI ME RECEBER AÍ E VOU TE AJUDAR NA COZINHA!!!

Unknown disse...

vila perino!!!!macaquinho no muro !!! sabe o nome ? xico ???

Rejane Martins disse...

...pois Zélia, esse teu olhar poético sobre o simples põe tudo em pratos limpos!