Este é o espaço onde pretendo registrar meus contos, minhas crônicas e meus versos. Relutei muito antes de criar coragem. Pensava:"Tudo já foi escrito.Tudo já foi publicado."
Acontece, porém, que os pensamentos, os versos, as frases, as palavras , por modestos , por desimportantes que sejam, acabam constituindo um fardo muito pesado. Carreguei o meu até não poder mais. Exausta busquei um lugar onde deitá-lo. Encontrei aqui o sítio ideal.
Minha lista de blogs
quinta-feira, 24 de março de 2011
Decepção
Girassol Macambúzio Cabisbaixo Aqui No meio Da praça Não disfarça O despeito: Borboleta Prometeu E Não veio
mas o girassol virou saia rodada da menina pra colorir o gingado borboletear os passos desfilados nas calçadas, nas praças o Girassol enfeitando-se curvado pra brindar o sol.
Que belo, Zelia, muito bela. Sou uma apixonada por Girassóis! Obrigada pela sua bonita e alegre presença em meu quintal. girou rodou olhou ao redor
Querida amiga Zelia, que mensagem viva tu passas neste belo poema. Quantas vezes na nossa vida, não acontece exatamente isso que tu descreves? Quantas vezes não esperamos por alguma pessoa ou por alguma coisa, cheios de expectativa, e no entanto, o almejado encontro não acontece! Um grande abraço.
Minha querida Zélia, eu realmente fico encantado como você consegue com um mínimo de elementos tecer um poemeto tão expressivo como este. E a foto que escolheu é nota 10, ótima!
Adorei o comentário que você deixou para uma outra "Decepção" – a minha!
Seu olhar é nítico como um girassol e sensível como uma borboleta, Zélia. Aqui o encontro não se deu, mas a captura do instante foi divinamente linda. Abraços. paz e bem.
Cara amiga, Poetisa Zélia; Ah! se o girassol tivesse alma, ficaria murcho, não só por fora como também por dentro, tal como nós quando a nossa "borboleta" não vem. Gostei imenso. Um beijo.
Olá querida Zélia, Chegará, é preciso saber esperar...ou melhor pensar que chegará...o sonho sempre a ocultar as tristezas!... Pela sua grande criatividade tem um selo no meu blogue, mas não se sinta obrigada a nada! Beijinhos, Manu
Retratar o comum, cotidiado, suave, inútil e - talvez até por isso - bela, se presta à poesia... poesia é inútil porque supra-útil... avessa à técnica, à rotina, às coisas do dia-a-dia, poesia alimenta a alma e a vida...
39 comentários:
LINDO!!Coitado!Deu pena!beijos,chica
[com a sua delicadeza, arranca um sorriso, mesmo quando palavra tem que se maquilhada de tristeza]
Um imenso abraço, Amiga Zélia
Leonardo B.
eis um girassol perdido em seu ofício,
abraço
Boborleta não veio, girassol cabisbaixo: que lindo, querida amiga!!!
E olha o Poeta dos Girassóis logo acima falando dele: salve, Assis!
Beijos,
o sol escondeu-se
abraços
Constança
O exibíssionismo....também cansa.
Levantou demais a cabeça, à esquerda e à direita..., deu nisto....
Abraço
mas o girassol
virou saia rodada
da menina
pra colorir o gingado
borboletear os passos
desfilados nas calçadas,
nas praças
o Girassol
enfeitando-se curvado
pra brindar o sol.
Que belo, Zelia, muito bela.
Sou uma apixonada por Girassóis!
Obrigada pela sua bonita e alegre presença em meu quintal.
girou
rodou
olhou ao redor
é verdade, há borboletas tão cruéis
...
(maravilhoso!)
carinhoso abraço,
elevada poetisa
minha amiga.
bem no meio do alvo
seu coração
bem no meio do alvo
eu acertei
desmontei
e redirecionei
bem no meio do alvo
adorei ter tido essa decepcão
Diz ao girassol, amiga Zélia, que outras virão! Beijos,
poesia concreta e direta, mas com muita sensibilidade! Parabens!
desde aquí
va volando
una
mariposa
para tu
girasol
mil besos, Zélia*
Dá pena de ver e sentir, mas no dito popular "a fila anda".
bjs
Girasol,tristinho...
Beijo.
Querida amiga Zelia, que mensagem viva tu passas neste belo poema. Quantas vezes na nossa vida, não acontece exatamente isso que tu descreves? Quantas vezes não esperamos por alguma pessoa ou por alguma coisa, cheios de expectativa, e no entanto, o almejado encontro não acontece!
Um grande abraço.
Ahhhhhhhhhhhhhhhh "boboleta"!
Bjs.
Oh minha querida, parece um girassol da actualidade portuguesa.
Beijinho
:)))
Minha querida Zélia, eu realmente fico encantado como você consegue com um mínimo de elementos tecer um poemeto tão expressivo como este. E a foto que escolheu é nota 10, ótima!
Adorei o comentário que você deixou para uma outra "Decepção" – a minha!
Um abraço caloroso,
André
Triste, porém belo...
Guardo as suas palavras dentro do meu abraço!!
Beijos
Minha querida
Ficou cansado de correr atráz do sol...e murchou, o tempo é insasiável, como sempre nas entrelinhas está o cerne.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Olá!!
Se meu sorriso ao ler seu texto confirma como eu gostei, então vou sorrir mais vezes, eu realmente adorei!
O pouco é sempre mais, adoro a simplicidade das palavras!
Beijo enorme!!
Nos encontramos no Alma.
O girassol é lindo mesmo cabisbaixo, quem sabe, amanhã a borboleta aparecerá?
Belo poema amiga.
Beijos,
Furtado.
Querida Zélia;
Oh... essas borboletas que nos dão cabo da cabeça e nos deixam assim... murchinhos!!!.
bjs.
Osvaldo
Ahhhh, que coismaislinda!
adorei, poetisa!
Um beijo,
Talita
História da minha alma
Lindos desencontros. Trabalhados assim com palavras tão bem encontradas.
Abração!
Berzé
Seu olhar é nítico como um girassol e sensível como uma borboleta, Zélia. Aqui o encontro não se deu, mas a captura do instante foi divinamente linda. Abraços. paz e bem.
Cara amiga, Poetisa Zélia;
Ah! se o girassol tivesse alma, ficaria murcho, não só por fora como também por dentro, tal como nós quando a nossa "borboleta" não vem.
Gostei imenso.
Um beijo.
Que encanto Zélia,
como um poema simples pode ser tão expressivo e bonito ! Bj.
Zélia
O sol volta outra vez amanhã... mesmo que a borboleta não venha!
Lindinho demais,
Bjs, minha querida amiga
E eu que andava quase sem tempo e quase sem internet, andava só observando por aqui em silêncio.
Abraços, Zélia!
Olá querida Zélia,
Chegará, é preciso saber esperar...ou melhor pensar que chegará...o sonho sempre a ocultar as tristezas!...
Pela sua grande criatividade tem um selo no meu blogue, mas não se sinta obrigada a nada!
Beijinhos,
Manu
pobre de nós, girassóis.
pensamos que ter o sol em nós é tudo,
mas elas, lépidas lepdópteras, têm a lua
no dom da metamorfose.
Gira, querida Zélia. Gira e nos arrasta, borboletando em sol maior!
Abraços
a borboletaiada tá foda!
Ah, tadinho!
Mas a linda poetisa foi! =)
Beijo.
AHHHHHH! Que peninha! É de chorar, sem brincadeira.
Flores também sofrem. Ainda bem que uma perfeita poetisa girou e focalizou a tristeza do Girassol!
Beijos, querida Zélia!
Mirze
Esse girassol, Zélia, muitas vezes somos nós a esperar um tempo melhor no coração das pessoas e do mundo. Gostei deste blog!
abçs
Betha
Em Portugal andamos todos como o girassol - o que não impede que eu aprecie sobremaneira o teu poema e a respectiva ilustração:))
Retratar o comum, cotidiado, suave, inútil e - talvez até por isso - bela, se presta à poesia... poesia é inútil porque supra-útil... avessa à técnica, à rotina, às coisas do dia-a-dia, poesia alimenta a alma e a vida...
Belíssimo, Zélia! ;)
Postar um comentário