
Este
Meado
De inverno
Mostra-se
Muito
Cruel
[Não chove
Ai
Que
Triste]
Fazendo
Chiste
Aborda
O hibisco
A alamanda
O malvavisco
E
[Irônico]
Diz:
Vamos ver
Quem
Pode mais...
Vejamos
Quem
Resiste...
[E
Maldosamente
Ri]
Os três
[Coitadinhos]
Que podem
Fazer?
Agonizam
Colibri
A tudo
Assiste
E
[Coraçãozinho
Mole]
Chora:
Tri... Tri... Tri...
Bem-te-vi
[Compungido]
Resume
A letra
Do seu
Canto:
Te-vi...
Te-vi...
Te-vi...
Quero-quero
[Que sói
Ser
Frívolo
Barulhento]
Vem
Lá do lado
Dos
Meandros
Do
Rio Pardo
E passa
[Emudecido
Circunspecto]
Em meio
Ao bando
Que rasga
O céu
Azul
Avermelhado
Poeirento
[Penso:
Vão
Todos
Em
Comissão
Falar
Com
São Pedro
Quem sabe...]
53 comentários:
Ai, Zelia... Fico emocionada com a tua poesia. Ela tinge o cotidiano de azul, amarelo, vermelho...De tudo quanto é cor. E o inverno sem chuva fica embebido de encanto.
Beijos, linda
Oi, amiga. Que maravilha essa maneira de transformar o limão em limonada. Diante das situações difíceis que enfrentamos em nossa curta existência terrena, normalmente, as pessoas xingam esbravejam; mas enqunto isso, você nos presentea com seus poemas recheados de leveza, elegancia, delicadeza e musicalidade.
Um grande abraço.
Pólen Radioativo, minha querida
Chega um tempo em que é preciso ser Poliana...rsrsrs... Olhar a vida com lentes especiais...
Adorei sua visita e seu comentário, amiga!
Enorme abraço e beijinhos!
e tá tudo minguado mesmo viu minha querida. meus pé de planta tão penando que só!
a lavadeira mascarada coitada, tá até o bico de tanta roupa sem lavar...rs
bjo querida!
Meu querido amigo e grande poeta Dilmar
O correr dos anos , tenho a impressão, nos ensina que de nada vale espernear... Ora, então, se faz necessário prestar atenção nas minúsculas coisas que fazem o cotidiano, por rotineiro, por monótono, por repetitivo que seja... Não é mesmo? Quase que um tirar leite de pedras...rsrs...
Muito grata pela sua presença tão apreciada, pelas suas palavras tão amigas!!!
Forte abraço!!!
Nem me fala, Fouad, nem me fala...
Coisa horrível!
A gente fica fazendo versinho para disfarçar o pânico... Afff!!!
Grande abraço, querido!!!
Você realmente é a nossa Poliana, Zélia.
E olhar a vida através dos seus olhos, é sempre bom demais.
Estou a imaginar a passarada indo em comissão falar com São Pedro, e já me preparo para a chuva que vem por aí!...:)
Obrigada, querida, por enfeitar assim os nossos dias.
Beijo grande, e um ótimo feriadão para você.
Cid@
Pronto, Fouad!
Já fui conferir a Lavadeira Mascarada: adorei!!! No Rio de Janeiro ela é conhecida também como Noivinha...( Viu só o destino da noiva? Lavar roupa...)
Muito grata, meu querido, pela dica...
Você é realmente um amor!!!
Beijo
Quem sabe São Pedro se comove, não é mesmo, amiga Cida? rsrs...
É preciso brincar um pouco com as coisas sérias, senão a cabeça não aguenta... O planeta pede socorro e o homem faz ouvidos moucos... Penso naqueles que ainda hão de vir... Ai!!!
Grata, minha querida, pela visita amável e pelas palvras doces...
Enorme abrço e beijinhos...
Querida Zélia, com chuva ou com sol, você é única: transforma o trivial em versos que nos alcançam sempre. Agradecemos todos, e os pássaros também.
Bom sempre ler você, Zélia...
Beijos
Amei, foi uma leitura linda.
Tânia querida
Eu, sim, devo agracecer, por tê-la como amiga!
E bom, mesmo, é receber sua amável visita e ler seu gentil comentário...
Você é demais, minha linda!!!
Abraço e beijinhos...
Oh, Gerana, minha querida...
Que bom ouvir isso de você!
Seu comentário tem um peso enorme...
Grata, amiga!
Abraço e beijinhos...
Oi Zélia, esse tempo seco tem mesmo nos assolado...você soube bem transformar um fato cotidiano em poesia, com a leveza e criatividade que lhe são peculiares. Bj e grata pelo carinho.
Zelia, falas como uma composição a ser degustada minuciosamente, de gosto e odor próprio, uma textura para dentrear, e misturar-se na atmosfera.
Lindinho.
Abraços
Priscial Cáliga
nada já é como era autora, tudo esta em mudança e muitas dessas mudanças chegam a assustar-nos, mas assim é a vida temos de enfrentar, tanto a chuva que não chega como o sol que permanece
Bj
quando o silêncio invade a paisagem com um vôo de pássaro de repente - como é bom!
beijo
a leveza é, sem dúvida, uma das marcas identitárias da tua poesia. verse sobre a chuva, verse sobre o sol, a sensação é a de que tudo mais não é do que circunstanciado e, nessa ordem, resolúvel. admirável!
um chilreio, querida zélia!
Olá Zelia!
Com tão distinta embaixada certamente que os chilreios serão ouvidos, e a chuva não tardará a cair.
Sabe, esta fábula bem poderia ter como personagens seres humanos - e posivelmente terá sido daí que surgiu a ideia - só que bem mais colorida, com criaturas tão simpáticas como estas.
Agora, numa nota mais "séria", sabe que em pequeno, na aldeia onde vivia, a meio dum verão seco, que tudo estiolava, também imitámos estes passarinhos, organizando uma procissão a pedir os bons ofícios so São Pedro? ... Aconteceu mesmo, é verdade! Só não me recordo do que então aconteceu...
Lindas as imagens que aqui criou.
Um abraço amigo.
Vitor
com um cortejo desses não tem santo que resista,
abraço
Quem sabe né amiga!
Pq o trem tá feio mesmo.
Bjs.
como não amar + a poesia, vendo coisas lindas como essa!!
Oh, Úrsula...
Muito grata, minha querida, pela visita e pelo amável comentário .
Sua visita é sempre uma festa, pode ter certeza!
Grande abraço para você...
Obrigada, Priscila, obrigada!
Visita tão agradável, palavras tão carinhosas...
Grande abraço!
Falas a mais pura verdade, Multiolhares querida...
A nós, só nos resta aguardar e, enquanto aguardamos, brincar um pouco com uma realidade tão séria...
Grata pela visita e pelas palavras aqui deixadas...
Enorme abraço!
Querida Luiza
Não consigo sequer imaginar o mundo sem os pássaros, esses enfeites tão lindos...
Sou moradora do interior e, por aqui, ainda temos aves em profusão. Gosto muito de observá-las! Gosto delas: pardais atravessam a minha sala para cortar caminho, quando querem ir até a sibipiruna da rua...rsrs...
Grata pela visita!
Abraço e beijinhos, minha amiga...
Oh, Jorge, meu doce poeta...
Seu amável comentário agrega um valor extraordinário aos meus modestos versos...
Grata, meu amigo, por isso e pelo carinho de sempre!!!
Um abraço bem apertado para você!!!
Querido amigo Vitor
Quando você chega , a alegria toma conta de tudo, aqui...
Sempre tem uma palavra amiga, simpática, sem falar nos relatos tão interessantes que traz, como o caso da procissão para São Pedro, na tentativa de conseguir chuva...
Procissão é uma coisa linda: eu acho!
Também segui muitas vezes um cortejo desses, com outros objetivos, como, por exemplo, homenagear o santo do dia. Eram comuns as procissões, não eram? Eu sempre acompanhava minha avó, que era católica muito praticante!
Saudade daqueles tempos...
Bem, amigo, divaguei um pouco...
Quero agradecer-lhe pelo carinho de sempre...
Grande abraço
Amém, Assis!!!
Amém!!!
Grande abraço, querido amigo...
Feio?
Horrível!!!
Aff, minha amiga...
Grande abraço, Fatima, recheado de gratidão pela visita...
Rodrigo, meu querido
obrigada!
Obrigada!
Obrigada!
Palavras de estímulo!!!
Só você, mesmo...
Enorme abraço!!!
Zélia,
a abordagem em fauna e flora dos percalços climáticos (esculpidos por nossas mãos) ganham lirimos e dão alento nessa espera por horas melhores.
Abraços!
Zélia, poema lúdico, bonito, a interação do inverno com as flores e os pássaros, possível no inventar poético e lírico.
abrs!
Alguns pressentem a chuva; outros contentam-se em molhar-se ...
beijinho minha querida.
Belíssima tua manifestação minha querida.
Não chove e tá sendo difícil acompanhar esse tempo louco.
Os chilros de fato tem sido poucos, eles estão debandando a buscar água em outras pairagens.
A secura do nariz, a garganta, pedindo água, tosse seca que espulsa o espírito quando muito forte...
E vamos levando entre sul e norte, fazendo a dança do índio, buscando sorte.
Maravilhosa tuas letras.
Feliz feriado pra ti
Bjs
Livinha
Voa-se nesses seus versos de múltiplas leituras. Colibri, bem-te-vi, quero-quero...
Quem sabe?...
Bjs, Zélia, bom fim de semana. Inté!
Há invernos que chovem tanto dentro de mim, e lá fora, uma secura...
Beijo para vc, flor bela que floresce em qualquer estação.
Wilson, meu querido
É isso mesmo: e enquanto esperamos por dias melhores, façamos nossos versos...
Grata, amigo, pela visita e pelas palvras aqui deixadas...
Grande abraço!!!
Ana Lucia, minha querida
A poesia aceita tudo, não?
É por isso que vivo envolvida com ela...rs...
Aceita qualquer tipo de divagação...
Grata, amiga, pela presença e pelo comentário...
Beijo!
Larinha
Dentro de nós as estações são confusas...
Aliás, nem sei se existe alguma estação que não seja a de fazer versos...rsrs...
Grata, querida, pela visita e pelas palavras que adoçaram meu sábado...
Abraço e beijos!
Verdade, Manuel!
Eu, sinceramente , gostaria de fazer parte desta segunda categoria que você nos mostra...
Abraço, querido!!!
Livinha, minha doce amiga
Eu , infelizmente, faço parte da população alérgica... O ar seco provoca-me toda sorte de reação no aparelho repiratório: tudo que acaba com ite eu tenho...rsrsrs... Então, a vida fica complicada quando ficamos muito tempo sem chuva... O jeito é me distrair com os escritos e deixar de prestar atenção nos sintomas desagradáveis...
Bem, querida, também lhe desejo um feliz feriadão, e envio-lhe abraço e beijinhos...
Minha querida Ju
Que bom recebê-la!
Você é formidável!
Veja o que acaba de montar:
Colibri:
Bem-te-vi!
Quero-quero...
Quem sabe?
Grata, minha linda!
Receba um abraço bem apertado e beijinhos, um de cada lado do rosto...
Come.são o sol estes dias áridos...
Bjs mil, Zélia! :D
Oh, Francisco...
Obrigada, meu querido!
E muito bom ter você aqui...
Poisé: dias áridos demais!
Como suportar, a não ser que se fique martelando uns versinhos...rsrs...
Grande abraço, amigo!!!
Zélia esta falta de chuva provocou uma conjuntivite em mim,venha logo essa chuva
Constança!!!
Sofri com o mesmo mal: fiquei quase um mês com os olhos complicados!
Ainda estou usando lácrima para manter os olhos lavados...
Além disso, tenho alergia respiratória: a poeira e o ar seco quase me matam...
A chuva virá, amiga!
Os passarinhos resolverão o caso...
Abraço
Que bela revoada de versos, de aves!
A chuvarada virá em seguida...
Grato sempre.
Abraço fraterno.
Foste de uma delicadeza que nem consigo expressar.
Mais uma vez você mostra o quanto é gratificante passar por aqui.
Que bom que vieste e gostaste, meu querido Eurico!
Tê-lo aqui é sempre uma honra!
Grata!
Abraço
Oh, Rodrigo, meu querido...
Que visita festiva é a sua!
Você, sempre gentil nas palavras que me deixa...
Grata, amigo!
Forte abraço ...
Em qualquer estação, brilhas.
Tão linda, quão leve...
Beijos, formosa!
E por aqui hoje finalmente tivemos um solzão maravilhoso...se não podemos emprestar uma a outra nosso clima, trocamos versos! Bjos, amiga querida!
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