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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um agrado


Nenhum
Verde
Havia
Ali:
Nenhum
Ipê
Nenhuma
Sibipiruna
Nenhum
Oiti

Ainda
Assim
[E por isso
Mesmo]
Colibri
[Querendo
Oferecer
Um agrado
À menina]
Dependurou
[Cuidadosamente]
O seu
Ninho
[Delicado]
No fio
Que sustém
A lâmpada
Do quarto

[A menina
Chorou
De feliz]

44 comentários:

Marcantonio disse...

Deus! Isso é que é poesia! A metáfora viva e seu registro. Já salva o dia.

Obrigado, Zélia!

E um carinhoso abraço.

Cris de Souza disse...

belo poema de natureza humana, eleva o olhar.

beijo, passarinha!

Jorge Pimenta disse...

a beleza e o encantamento procuram-nos quando e onde menos os esperamos... estas são as impressões digitais que nos segredam como é bom manter a capacidade de nos deixarmos surpreender. definitivamente.
um beijo, poeta-amiga!

Joelma B. disse...

Um ninho de colibri presenteado pelo acaso... A menina tem jardim?

Adoro teu lirismo!

Abraço iluminado!

Breve Leonardo disse...

[acontece vida e mistério em qualquer lugar, sobretudo diante daqueles que atentam no mundo, não somente com os olhos, mas também com aquele tambor por vezes irracional, que nos orienta e nos traz, tambor do coração]

um imenso abraço, Amiga Zélia

Leonardo B.

Ribeiro Pedreira disse...

os colibris são poetas de asas ligeiras.
bjs!

Flor da Vida (Suelzy Quinta) disse...

Sublime momento de inspiração! Mágicos versos! Amiga, deixo a ti meu carinho... Bjsss

Állyssen disse...

Delicadeza da sua pena...

=)

Bjos, Zélia!

Vitor Chuva disse...

Olá, Zelia, amiga!

Pássaro com alma, um poeta, este simpático colibri!
Bonito, Zelia.

Abraço amigo.
Vitor

Eliane Furtado disse...

E vc ainda diz que meus textos são bonitos...
Seus versos é que são lindos. Delicados, maravilhosos.
Lá em casa tem colibri.
Bjs

Ingrid disse...

Zélia,
é quando encontramos poesia em surpresas e surpresas em poesia que sabemos que vivemos!
leve como o Colibri..
beijos.

Anônimo disse...

Ser delicado é possuir alma de criança,
É acreditar...
É se emocionar ao ouvir o marulho do mar
É conversar com as paredes...
É sentir a pureza de uma rosa,
e se envolver no seu perfume...
É ouvir o cantar dos pássaros e
se transportar ao sonho...
É admirar a liberdade das borboletas,
seu colorido e a suavidade de seu toque nas flores...
É ouvir o sussurrar do vento
falando de amor aos seus ouvidos
É perceber na musicalidade da chuva,
o sentido da vida...
É ver a tempestade, seus raios, trovões e vendavais,
impondo limites a humanidade...
É entender que as nuvens negras passam,
E logo ao amanhecer,
nasce o sol com seus raios multicoloridos
nos mostrando....
que vale a pena viver
E sentir o sol transcender o corpo e iluminar a alma..
É olhar uma estrela, e ver o seu brilho,
nos olhos do ser amado
Ser delicado, é sentir a ternura e o sentido de amar...

Vc é a pessoa mais delicada que eu conheço!
Bjs.

silvia zappia disse...

mágico
colibrí
que
puso
verdesversos
en
tus
manos


mil besos*

Nadine Granad disse...

Zélia:

Que beleza de poema!
Lindo verde a nos presentear ;)


Beijos =)

MariaIvone disse...

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"
Colibri ameaçado de extinção se abriga no quarto da menina junto à lâmpada. E o verde continua lá fora. Até quando?

Beijos, amiga
MariaIvone

Sueli Maia (Mai) disse...

Um POEMA de verdade.
E você fez por merecer, Zélia, antes os aninhou em seu lar.

P.S.
Dificilmente eles sairão daí. São apegados à casa e são ciumentos e possessivos que só vendo. Uma graça!
Um poema!

bjo

José Carlos Brandão disse...

Lindo, Zélia. Mágico. Poesia viva.
Beijos.

Regina Rozenbaum disse...

Zélia, amigamada!
Sempre que leio seus versos meu encantamento aumenta...saio daqui com uma "sustentável leveza de ser"! Como Fatinha escreveu é delicadeza pura!!!
Beijuuss iluminados n.c.

www.toforatodentro.blogspot.com

Domingos Barroso disse...

o colibri decerto se emociona
com a lágrima da menina
e com teus versos
(mágicos)
...

carinhoso abraço,
elevada poetisa
minha amiga.

Unknown disse...

A menina tem colibri e eu também...Obrigado.


Beijinho.

Unknown disse...

Não importa como, eu só quero um pouco de esperança...

Que lindo Zelia, uma razão para continuar, crendo que nem tudo está perdido.

Amo teus mimos deixados por lá
minha amiga.

Noite linda pra ti

Bjs

Livinha

Caca disse...

Eu li agora há pouco um texto falando sobre a natureza animica dos animais e acho que é plausível esta condição. Senão, por que iriam fazer um agrado desses?

Estou bem amiguinho de uma rolinha que está procriando aqui no meu pé de limão. Ela não é arisca comigo. Acho que já me considera um amigo.rsrs.

Abração. Zélia! Paz e bem.

Luiza Maciel Nogueira disse...

Uma poesia com toda a sensibilidade a flor da pele! Beijo!

Andradarte disse...

Haverá felicidade maior para uma criança???
Maravilha...
Beijo

IVANCEZAR disse...

A natureza resiste aos ataques e consegue sensibilizar , assim como a poesia resiste aos brutos e consegue penetrar consciências adormecidas. Belíssimo post !

Pólen Radioativo disse...

E como não ficar feliz com Um Agrado assim, Zelia querida... Imagina só: Mistura a beleza do colibri, a música pros olhos e ouvidos que é a tua poesia e a paisagem que ganhamos de ti é um verdadeiro encanto.

Muitos beijos...

Anônimo disse...

Que poema lindo, Zélia!
Só mesmo vc para escrever algo tão doce e tão poético assim! Adorei! :)

Beijos, querida.

Fernando Campanella disse...

Que maravilha, Zélia, só mesmo tua alma tão sensível para fazer da simplicidade um poema tão delicado, tão tocante. Maravilha a postagem, a foto com o poema são realmente encantadores. Grande abraço, minha querida amiga.

AGNALDO NO ESPELHO disse...

Zélia querida,

Um poema como esse é uma covardia. Uma covardia com corações devotos à beleza. Pega-os desprevenidos, vulneráveis. Quando veem estão presos irremediavelmente entre os ramos que o pássaro juntou para fazer ninho ou, quando não, na ramagem dalguma sibipiruna amarelíssima de sua memória.

Ai, ai, é uma covardia! Uma linda e lírica covardia (das melhores).

Anônimo disse...

Me lembrei do passarinho que fez um ninho no bocal da lâmpada da casa que a gente estava construindo. Quando a gente mudou para a casa ele já tinha saído!

vieira calado disse...

Vê...

como há sempre algo a registar

e a escrever!...

Beijinho

Em@ disse...

Zélia,
so podia...chorar de feliz!
*)

beijo no coração

Al Reiffer disse...

Poema de uma delicadeza e ternura sublimes! Abraços!

Justine disse...

Um ninho de ternura, o teu poema! Abraço

Mimo Chic disse...

Querida, que presente de Deus vindo com amor!!!
Me encanto com sua escrita!!
Bjs no coração
Lulu & Sol

poetaeusou . . . disse...

*
óptimo post,
ao teu nível,
,
é tosco o tecto,
na madeira estendida
da crueza da extensão,
lâmpada abstracta
barata
dependurando a felicidade
. . . ( da menina ) . . .
,
brisas serenas,
,
*

Dilmar Gomes disse...

Cara amiga Zélia , o mundo está precisando dessa inocência e naturalidade que você propôs, com muita sabedoria, neste poema. Muito bom!
Um grande abraço.

Unknown disse...

Lindo, Zélia querida!

Eu também choraria! Isto é o sabor do poema!

Beijos

Mirze

Unknown disse...

a natureza e os seus mimos,


abraço

Manuela Freitas disse...

Zélia,
Esse gesto delicado e afectuso do colibri, provoca um arrepio de felicidade!
Bj,
Manú

Úrsula Avner disse...

Oi querida Zélia, uma delicadeza de poema... Bj com carinho.

Cris França disse...

ZeLia, minha querida, que delicado! quanto amor colocamos nos pequenos cuidados que temos. bjs querida

Gabriella Santos disse...

Belíssimo poema.
Como sempre, encantada com tão belas palavras.
Beijos

Tuca Zamagna disse...

Ninguém melhor que você, Zélia, com seus poemas-fios, para tratar desse tema. Puro lirismo metalingüístico!

Beijos