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sábado, 3 de setembro de 2011

INVERNO


Um vento
Incidioso
Facínora
Sibila
Tal qual
Fria víbora
Ao ser
Perturbada
Atingida
No seu repouso
Animal

Silencia-me
Os ais gritalhões
Detidos
No fundo
Do espírito
Sítio cortante
Incisivo
Rodeado de grilhões

É preciso
Mudar
A estação
Requestar
A presença
De um sol
Que ative
Em labaredas
A borralha
Da velha ilusão

4 comentários:

silvia zappia disse...

acabará
el
invierno


mil besos*

MeandYou disse...

Gostei! Este final é lindo 'um sol
Que ative
Em labaredas
A borralha
Da velha ilusão'
grande fim de semana e beijos cariocas

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá Zélia! Passando para te cumprimentar e apreciar mais um dos teus belos poemas, com ênfase para o trecho abaixo:

Tal qual
Fria víbora
Ao ser
Perturbada
Atingida
No seu repouso
Animal

Beijos e ótimo final de semana pra ti e para os teus.

Furtado.

Unknown disse...

ZÉlia, querida!

Adoro frio! E fico curtindo enquanto dura. Belo poema!

Beijos

Mirze