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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

OBSTÁCULO


Desci
Dos himalaias
Para
As profundezas
De um mar
Morto

Sem direito
A passsagem
Pelas
Oliveiras
Do horto

Há tantas
Maneiras
De
Não se chegar
A porto
Que seja
Seguro

Entre nós
Intransponível
Muro

7 comentários:

Misturação - Ana Karla disse...

Grande segunda feira, para superar os obstáculos da semana.
Boa semana Zelia.
Xeros

Breve Leonardo disse...

[tal como a corda, a longa corda, não há muro que dure para sempre; ao homem cabe o eterno papel de construtor de ruínas... enquanto durar a breve eternidade]

o que perdura é
esse abracimenso, Amiga Zélia

Leonardo B.

Caca disse...

O muro qe nos serve para lamentações também nos ampara para um descanso a fim de seguirmos em frente. Uma belezura, minha amiga! Abração e ótima semana.

Dilmar Gomes disse...

Querida amiga Zélia, sei que tu és capaz de transpor os muros, que por ventura apareçam no teu caminho.
Um grande abraço. Tenhas uma linda semana.

Bessa disse...

Minha querida amiga Zélia, bom dia!

este é um dos mais belos textos seus que eu já li. É poema de antologia, de florilégio, não apenas pelo domínio da linguagem poética, de sonoridades e cadência que nele se vê, como pela coerência do pensamento, este expresso através de belíssima construções. Poesia, para mim, é isso.

Minha admiração maior, grande poetisa. Um forte abraço, e um belo dia.

André

Anônimo disse...

Olá, amiga Zelia!

É bem verdade; alcançar porto seguro nem sempre é tarefa fácil, especialmente quando o mar não ajuda o marinheiro. Mas então há que esperar por uma aberta no tempo;não se pode desistir.

Lindamente dito, com poucas palavras.

Abraço amigo.
Vitor

R. R. Barcellos disse...

Zélia, concordo com o André: esse teu poema é você. Dos píncaros dos teus sonhos às profundezas de suas emoções... sem muros que os contenham dentro de si.
Ave!