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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Rascunho


Tracei
Minha vida
A lápis
Considerando
A possibilidade
De
[Mais tarde]
Apagar
Tudo
Passar
A limpo
Mas...

Perdi
A borracha

72 comentários:

Guma disse...

Lindo como falas sobre coisas sérias, brincando.
Muita criatividade, e a constatação do dom, de em poucas palavras dizer tanto.
Kandandos

Zélia Guardiano disse...

Você me emociona com suas palavras!
Grata, amigo Kimbanda. Muito grata!
Grande abraço...

Ana Cavalcantti disse...

Oiii !!!
Nesse caso vai ter que começar de novo !
Há a possibilidade de jogar fora essa folha !
Beijoooos

Zélia Guardiano disse...

EBA!!!!!!!!!!
E eu que não tinha pensado nisso?
Valeu, Ana!!!
Grata, querida!
Grande abraço!!!

Batom e poesias disse...

Considerando como escreves bem, Zélia, atrevo-me a dizer que fez tudo bem feito.

Aponta o lápis e continua...

Lindo!!!
bj

Rossana

Zélia Guardiano disse...

Oh, Rossana, minha querida
Que palavras abençoadas, estas que me dizes...
Aliviam-me a consciência...
Grata, minha amiga!
Grande abraço!!!

Rodrigo Braga disse...

Foi tudo perfeito! Do tema à reflexão passando pelo ritmo e a ironia.

Palmas!!!

Luiza Maciel Nogueira disse...

pensei que borrachas serviam para apagar os erros, mas a vida não é uma dança de erros?

bjs

Zélia Guardiano disse...

Oh, Rodrigo, meu querido amigo
Quando você vem, traz consigo palavras que me estimulam para inventar novos versinhos... A motivação é a mola propulsora de tudo, não é mesmo?
Por isso, sou-lhe muito agradecida!!!
Grande abraço!!!

Zélia Guardiano disse...

Bem pensado, Luiza, bem pensado!
Sendo assim, então retiro o que deixei transparecer e, bola pra frente...rs...
Obrigada, querida, pela visita e pelo comentário!
Beijo

Hugo de Oliveira disse...

Por isso que temos pensar bem antes de agir, já que não existe borracha para apagar o passado, ele sempre fica registrado.

abraços
de luz e paz

Hugo

silvia zappia disse...

hagamos
un
juego
dadá
mezclemos
las
palabras
y
juguemos
de
nuevo
)sin
gomas de borrar(

besitos,Zélia*

Tania regina Contreiras disse...

Ah, Zélia, eu fiquei aqui pensando, com o teu poema, que mesmo as marcas suaves são indeléveis... Me deixastes pensativa, sabia? :-) Gosto muito da sua forma de "dizer"...
Beijos

Anônimo disse...

Grafite também finca, ainda mais quando a ponta está em riste, apontada, e cai afiada em nossos pés; lacra-nos.

Beijos, linda poetisa.

Dilmar Gomes disse...

Amiga, neste poema, você se aproxima de Mario Quintana, numa marotice elegante.
Mas pensando bem, quase todos nós acabamos perdendo a borracha.
Um abraço

poetaeusou . . . disse...

*
Amiga
,
de forma incisiva,
de parcas palavras,
de útil recheio,
é brilhante a tua mensagem !
,
eu, sempre azarento, gizei
a minha vida numa ardósia,
e para ninguém alterá-la
destruí o giz, mas, olvidei a telha,
rachada, fonte de infiltrações,
onde a humidade destruiu,
o ficheiro da minha vida !
,
conchinhas nocturnas,
ficam,
,
*

Jorge Pimenta disse...

metáfora da vida e projecção de receios que tantas vezes acompanham o ser humano, este teu poema, querida amiga! ai, o traço da vida... estou cada vez mais seguro de que, mesmo que com tinta encarnada ou com falhas, é permanente. a tinta de água reforça a anulação do eu...
vergílio ferreira dizia que a verdade é o erro à espera de vez (creio já o ter citado aqui); não tenhamos medo de errar, pois; tenhamos, sim, medo de não avaliar os efeitos das diferentes situações qem que nos envolvemos.
poeticamente belíssimo, este teu "traço", querida zélia! as tuas imagens são de uma proximidade com a vida real e vivida que não deixam ninguém indiferente.
um beijinho!

Priscila Rôde disse...

O tempo sempre guarda algumas folhas.. umas reservas.

Adorei!

Úrsula Avner disse...

Olá Zélia,

por mais que alguns momentos possam cair no esquecimento, o passado é algo que não pode ser apagado, mas o presente pode ser modificado e dar outra direção ao que no passado foi inaugurado... Apesar do tom lúdico do poema, a reflexão está presente. Bjs querida poetisa.

Paulo Jorge Dumaresq disse...

De qualquer maneira, Zélia, a aventura humana sempre vale a pena.
Com ou sem borracha.
Poema conciso de grande abrangência.
Só você para nos proporcionar uma reflexão desse gabarito.
Abração, querida.

Anônimo disse...

O bom é que a gente sempre pode mudar de página.
Bjs querida.

Unknown disse...

Grandeeeeeeee!!!
Vir buscar um pedaço de papel,
talvez uma caneta,
não quero saber de lápis,
fico assim insegura,
nos entre riscos e rabisco
splash!
Ou será melhor com tinta guache
se a inspiração me faltar,
melo os dedos de tinta,
todas, todas colorida
e no papel minhas mãos...
Pois que nos meio de tantas
linhas, essas riscada na palma
estão,
são traçados de minha vida,
minha historia rascunhada, meus
princípios de antemão...

Amiga mia,
saudades!!!!

Sempre tão pronta a filosofar
eu adoro!

Bjs

Livinha

Helô G.K. disse...

UFAAAAA...sorte que li abaixo da poesia: "Brincadeira"... EEEPPPAAA...passar borracha em mim não...rs!!! Adorei a leveza do poema, mãe!! Parabéns!!! Te amooo!! beijoooos!

Daniela Delias disse...

Se eu achar a borracha, não devolvo!!! Bom te ler nos erros, nos acertos, no meio-termo, bom te ler...sempre!!! Bjos com carinho imenso!

Osvaldo disse...

Zélia;

Essa é a desculpa que sempre encontramos para justificar o não termos apagado certas imagens da memória (porque no fundo e em segrêdo queremos guardá-las para sempre), é que perdemos a borracha!...

Lindo, Zélia, a ternura e doçura que empregas em tua poesia.
bjs,
Osvaldo

Marta Vinhais disse...

Sim, se pudessemos voltar atrás....
Mas a vida avança....
Belo poema....
Beijos e abraços
Marta

Zélia Guardiano disse...

Isso mesmo, Hugo, isso mesmo!!!
A vida é escrita indelével... Nada apaga um pingo sequer...
É tomar cuidado...
Abraço forte, querido!

Zélia Guardiano disse...

Rayuela, minha querida amiga
Estás certa!!!
Sendo a vida um jogo, joguemos de novo...
"Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar"...
(Guilherme Arantes)
Mil besos, linda !!!

Zélia Guardiano disse...

Oh, Tania, minha linda, querida e humaníssima amiga!
Tudo na vida, mesmo minúscula folha caída, é motivo de reflexão, não é? Tenho pensado nisso...
Sua visita e suas palavras me ajudam...
Beijo grande, querida!

PS-Como anda o novo e maravilhoso projeto?

Zélia Guardiano disse...

Lara querida!
Que palavras lindas me deixas aqui...
Você, ao comentar uma poesia, tece uma outra de mais alto gabarito! Transpira versos magníficos...
Grata, minha linda!
Beijo ...

Zélia Guardiano disse...

Dilmar, meu amigo
A primeira frase de seu comentário me põe a flutuar: meu Deus, uma comparação assim é de deixar em estado de choque...
Gratíssima, querido!
Quanto à perda da borracha, penso que você tem razão... Todos acabamos perdendo; ou então, ela se acaba: gasta...
Abraço enorme!!!

Zélia Guardiano disse...

Poeta, grande poeta e amigo!
Que comentário mais interessante, espirituoso e, ao mesmo tempo, sério tu me deixas! É por isso, entre outros motivos, que adoro sua visita...
Grata!!!
Imenso abraço d'aquém-mar!!!

Zélia Guardiano disse...

Jorge, Jorge, Jorge...
Jorge, amigo!
Quanta consideração tens por mim! Não há, no meu vocabulário, palavras que possam traduzir, nem de maneira apenas aproximada, a gratidão que te devoto por isso...
A frase de Vergílio Ferreira, realmente já a havias deixado aqui, mas nunca será demais repetí-la: muito pelo contrário, precisamos difundí-la...
Feliz, feliz, com tua visita e com teu comentário, abraço-o forte...

Zélia Guardiano disse...

Oh, Priscila, minha querida
Que bom que me lembras isso... Muito bom! Então, mãos à obra: reescrever...
Grata, amiga!
Beijo

Zélia Guardiano disse...

Querida Úrsula
Sua visita é sempre uma grande honra e uma alegria enorme!
Grata!
Seu comentário, ele sim, já é uma bela reflexão... Maravilha!
Beijo, amiga!

Zélia Guardiano disse...

Paulo Jorge, Paulo Jorge!
Meu espírito se abre, quando vecê chega!
É sempre assim...
Muito grata, meu querido amigo, pelas suas palavras de apoio, que sempre levo em grande consideração...(Leio e releio o que me escreves...)
Enorme abraço!!!

Zélia Guardiano disse...

Boa idéia!!!
Pois então, mudemos de página, Fatima querida!
Beijo grande...

Zélia Guardiano disse...

Livinha!!!
Saudade digo eu, minha querida!
Que bom que estás de volta!
Não sabes a falta que fazes...
Penso que mataste a charada: tudo está escrito na palma das mãos... De que me valeria uma borracha?
Grata, amiga, pela elucidação do caso...
E pela simpática visita...
Beijo

Zélia Guardiano disse...

Helô, Helô, Helô, minha querida!!!!
Quase morro de tanto rir!!!
Muito bom o seu comentário!
Excelente: esta é a minha filha...rsrs...
Rsrsrsrsrsrsrs: Sem essa de passar a borracha em você? rsrsrsrs...
JAMAIS passaria a borracha em você!!! Pelo contrário, gostaria de mandar fazer um clone seu... Enquanto você estivesse aí, a outra estaria aqui... Naõ é boa idéia???
Eu te amo muito!!!
Milhões de beijos, minha querida filha!!!

Zélia Guardiano disse...

Grata, muito grata, Daniela querida!!!
Que palavras doces você me traz! E é sempre assim...
Enorme abraço, minha linda!!!

Zélia Guardiano disse...

Querido amigo Osvaldo
Sabe que você está certo?
No fundo, no fundo, queremos preservar a nossa história, do jeitinho que ela é, sem nenhum retoque...
Bem pensado! Acho que nem procuramos a borracha...
E fico muito feliz se você gosta dos versinhos...
Muito grata!!!
Beijo

Zélia Guardiano disse...

Marta,minha linda!
Que bom ter você aqui! É um prazer muito grande receber sua visita e ler seu comentário!!!
Muito grata,q eruida!!!
Beijo com carinho

Vitor Chuva disse...

Olá zelia!

Fazer um croqis e depois darmo-nos conta de que ficámos preso dentro dele, como se nos tivessemos esquecido de desenhar uma porta de saída ...acontece a tantos de nós.
E então essa borracha que não somos capazes de encontrar ... e que pode ser tanta coisa!

Muita coisa coisa lindamenete escrita com pouco papel ... como sempre.

Abraço amigo.
Vitor

Unknown disse...

por falta de borracha às vezes me esborracho,


abraço

Unknown disse...

Rascunhos,pensamentos da alma...
Lindíssimooooooooooooooooo.

Beijo.

ana p disse...

Coisa impossivel essa de apagar tudo....
Beijo Zélia

Zélia Guardiano disse...

Oh, Vitor, meu querido amigo!
Que raciocínio espetacular este seu! Uma saída para esse impasse do escrito que nunca mais se apaga... Lindo demais! Adorei!
Nada que surja de sua mente, surge em vão...
Grata!!!
Enorme abraço

Zélia Guardiano disse...

Assis
Bem trocadilho! Aliás, se não fosse bom, não seria de sua lavra...
Grata, querido, pela visita!
Abraço

Zélia Guardiano disse...

Oh, Manoel, meu querido amigo!
Grata pela amável visita e pelas palvras tão asimpáticas, tão carinhosas...
Enorme abraço para você!!!

Zélia Guardiano disse...

Onde escrevi Manoel, leia-se Manuel.
Perdoem-me...

Zélia Guardiano disse...

Realmente, Magnolia!
Penso que todos nós perdemos a borracha...rs...
Grata!!!
Beijo

dade amorim disse...

Zélia querida, sabe que é bem assim?
Mais um poema certeiro e filosófico, desses que só mesmo você para fazer tão bem.

Beijo beijo.

MariaIvone disse...

Apagar o quê minha querida!?

Bjos
MariaIvone

Zélia Guardiano disse...

Oh, Dade...
Que maravilha receber sua visita!
E você ainda me deixa este comentátio tão simpático...
Muito grata, minha amiga!
Beijinhos

Zélia Guardiano disse...

Maria Ivone, querida...
Sempre tem um trechinho ou outro que a gente gostaria de ter feito com letra mais bonita...rs...
Grande abraço preenchido de gratidão pela deliciosa visita...

Ribeiro Pedreira disse...

a vida é como uma escrita a lápis: simples e difícil de desfazer sem uma borracha pra dar uma força.
ainda bem que perdeste a borracha.
bjs!

José Carlos Brandão disse...

Olá, Zélia.
Sem borracha, mas com a possibilidade de descobrir a beleza dos traços tortos, borrados, errados. Quem ama o feio, belo lhe parece? Não, mas o belo está nos olhos de quem vê. Viva a vida! La vita è bela.
Um abraço amigo.

Zélia Guardiano disse...

Oh, Ribeiro, meu querido
Olhaste por outro prisma e concluiste ter sido bom que eu tenha perdido a borracha... Que interessante! Gostei disso: fiquei mais leve...rs...
Grata pela visita e pelo comentário, amigo!!!

Zélia Guardiano disse...

Querido amigo José Carlos!
É muito bom receber sua visita! Muito!!!
Seu comentário, interessantíssimo: descobrir a beleza dos traços tortos, errados, borrados...
Está aí o pulo do gato!!! Adorei!!!
Grande abraço, cheio de gratidão ...

Nadine Granad disse...

em poucas palavras dizer tanto... [2]

"Rascunho" é obra acabada ;)

Beijos =)

Guilherme Canedo disse...

Embrulha o rascunho e entrega pra alguém. Nessa forma humana de se mostrar...!

Cida disse...

Pois é amiga, não tem como. E às vezes, as pessoas percebem isso tarde demais!...

No entanto, tenho certeza absoluta, que não é esse o seu caso!...:)

Quem vive inspirada como você, tem uma vida linda, com certeza.
E de mais a mais, pode deixar escrito a lapis, pois Deus ama as coisas simples.

Beijo grande

Cid@

silvia zappia disse...

juguemos entonces, mi buena estrella!

más besitos*

Zélia Guardiano disse...

Nadine, minha querida
Como você me alegra com sua visita e com seu comentário! É muito bom ter você aqui, com essas palavras de incentivo...
Grata!!!
Brrijo

Zélia Guardiano disse...

Seja muito bem-vindo, Guilherme!
Você me dá, logo, duas grandes alegrias: a visita e o comentário, tão prático e interessante...
Grata, querido!
Vem sempre...
Grande abraço!!!

Zélia Guardiano disse...

Oh, Cida, Cida, minha querida amiga...
Você é , realmente , uma pessoa especial!!!
Benza Deus!!!(como se dizia...)
Tem uns olhos abençoados, sempre pronto para ver o lado positivo de pessoas , coisas e fatos...
Você é luz!!!
Grata, querida, por vir iluminar a penumbra do meu modesto espaço...
Beijo grande!!!

IVANCEZAR disse...

Essa borracha, inacessível aos mortais , quiçá sobreviva no imaginário dos poetas e nos sonhos desvairados dos esotéricos. Mas o fato é que ficou lindo o poema. Bjs sulinos !

Zélia Guardiano disse...

Pois joguemos, Rayuela querida!
Ao jogo...
Grata, minha amiga, por mais esta visita!
Mil besos recheados de gratidão!!!

Zélia Guardiano disse...

Ivancezar querido
Vens do sul gelado, mas trazes calor para aquecer este espaço...
E tens razão: esta borracha, na verdade, é um mistério... Que sabemos nós?
Grata, meu amigo!!!
Enorme abraço...

vanessa disse...

.

uma riqueza teu espaço

beijo

*)


.

Cris de Souza disse...

Caríssima!
Fina flor da ironia...

Beijos em ti.

Zélia Guardiano disse...

Oh, Cris, minha querida!
Você, sempre receptiva, sempre simpática!
Grata, amiga!
Enorme abraço e beijinhos...