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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Liberdade


Ai
Meu Deus:
Livra-me
De ser
Prisioneira
De
Excessiva
Liberdade
[Gaiola
Traiçoeira
Que
Tão bem
Sabe
Disfarçar
As suas
Grades]

54 comentários:

Osvaldo disse...

Zélia;

Ser prisioneiro da liberdade,... como será?.
E quando a liberdade chega, pode ser uma gaiola sem portas em que por vezes não queremos sair. Tudo dependo do que nos prende lá dentro.

bjs, Zélia.
Osvaldo

Ingrid disse...

Zélia,
o que fazer da liberdade quando o que nos prende não tem grades?..
beijo.

Zélia Guardiano disse...

Osvaldo, querido amigo
Muito bem: tudo depende do que nos prende lá dentro... Isso mesmo!
Quanto a mim, temo a liberdade excessiva, tipo gás paralisante: Sou absolutamente livre! Posso tudo! E agora, que faço?
Ando vivendo uns dias mais ou menos assim..rs...
Adorei sua visita, meu amigo!
Enorme abraço!

Zélia Guardiano disse...

Oh, Ingrid, minha querida: que encrenca eu fui inventar, não? rs...
Adorei sua visita e o comentário!
Grata!
Muito grata!
Forte abraço, amiga!

Állyssen disse...

Menina linda!
Adorável a sua prece... revela maturidade, sabedoria! É uma reflexão que mtos ainda não chegaram a fazer...

Beijo carinhoso da Álly.

=)

Unknown disse...

Zélia querida!

A liberdade é pássaro solto que ameaça sim. Sua poesia contém enorme filosofia de vida. Muitos vem a liberdade como uma vida plena até que ela começa a aprisionar.

Belíssimo e profundo!

Beijos

Mirze

Zélia Guardiano disse...

Oh, Álly, minha querida!
Que alegria me dão a sua visita e o seu comentário!
Grata, amiga!
Abraço e beijinhos...

Zélia Guardiano disse...

Mirze, minha querida amiga, grande poeta!
Tê-la aqui é um encantamento!
Grata, pelo comentário tão consistente!
Enorme abraço e beijnhos...

Manuela Freitas disse...

Olá querida Zélia,
Lembrei-me de uma frase de Sartre «todos nós estamos condenados a ser livres», o problema é que nos prendemos a isto, aquilo e mais aquilo...mas as amarras são necessárias! Gostei do teu poema tão filosófico!
Beijinhos e bom fim-de-semana,
Manú

Dilmar Gomes disse...

Querida amiga Zélia, fiquei feliz com o seu poema, pois há poucos dias estive por publicar um poema antigo que começa assim: Livre/ eternamente livre/sofro o ônus da liberdade... e por ai vai... No fim não postei por que senti a necessidade de podar alguma coisa, pois ele foi produzido há uns 30 anos e está repleto de verborragia, aquela coisa de principiante fascinado pelo som das palavras... Talvez um dia quem sabe...
Pois amiga, esse tema é fascinante e oportuno. Aqui no Brasil, estamos vivendo isso que você colocou no poema. Você continua como sempre: sensível e delicada.
Um grande abraço.

Justine disse...

Este poema é quase um tratado filosófico! Gostei muito:))

Ana Lucia Franco disse...

Gostei demais, Zélia..

bjs.

Anônimo disse...

voemos, voemos ;)


beijos,
G

Anônimo disse...

Que criativo, Zelinha, sua poesia voa além!

Beijo.

Caca disse...

Tão difícl conceituar como impossível não aspirar, não é Zélia? Eu adotei como espécie de axioma, um pensamento de Cecília Meireles:

"Liberdade – essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda".

Um abraço. Paz e bem.

silvia zappia disse...

ay,amiga! cuánta verdad!

besos,Zélia*

Anônimo disse...

Grande verdade minha amiga!
bjs.

Zélia Guardiano disse...

Querida Manuela
Eu adoro filosifia: lecionei esta matéria e era um gosto lidar com ela!
Todas as coisas têm seu aspecto filosófico e adoro ficar pensando : como seria se assim não fosse?
Adorei sua visita e seu comentário.
Grata, querdia!
Imenso abraço, amiga!

Zélia Guardiano disse...

Dilmar, meu querido
Penso que, quando começamos a produzir nossos versos somos, realmente, verborrágicos. Parece que sentimos necessidade de assustar um pouco o leitor , deixando-o impressionado com a extensão e qualidade do nosso vocabulário. Não que isso não tenha seu valor: é claro que tem! É de suma importância!
Mas, em algumas circunstâncias, o menos é mais...
Sendo assim, compreendo perfeitamente a primeira parte de seu comentário. Também tenho, aqui, um bom número de textos antigos que pretendo enxugar.
Quanto à segunda parte, só me resta agradecer-lhe muito, muito, muito!
Um abraço enorme para você , meu bom amigo!

Zélia Guardiano disse...

Oh, Justine, minha querida!
Que alegria enorme você me proporciona, com sua visita e com seu comentário!
Grata, amiga!
Abraço apertado e beijinhos...

Zélia Guardiano disse...

Obrigada, Ana Lucia!
Muito obrigada!
Sua visita e seu parecer são muito importantes para mim!
Vem sempre...
Imenso abraço!

Zélia Guardiano disse...

Geraldo!!!
Que bom que você veio!
Grata, querido!
Abraço bem forte!

Zélia Guardiano disse...

Lara, minha especial amiga
É com olhos feitos de carinho que você me lê os versos...
Grata, querida!
Muito grata!
Enorme abraço e beijinhos, um de cada lado do rosto...

Zélia Guardiano disse...

Cacá, meu querido
Você vem e, ainda, me traz Cecilia Meireles: felicidade em dose dupla!
Anotei o lindo pensamento , para nunca esquecer...
Obrigada, meu especial amigo!
Abraço apertado

Zélia Guardiano disse...

Rayuela, minha querida amiga
Então, tu concordas?
Que bom!
Que bom!
Grata, poeta das poetas...
Mil besos*

Zélia Guardiano disse...

Amiga Fatima
Fico super feliz com sua visita e com o fato de pensarmos da mesma maneira, acerca do tema.
Abraço apertado, minha querida

Unknown disse...

A liberdade é uma sensação. Por vezes pode-se esperá-la, fechado numa gaiola como um pássaro ...

beijinho e bom fim de semana

dade amorim disse...

Esse é o outro lado da liberdade. É preciso sensibilidade e sofisticação para pensar nisso. E, bem pensado, é uma falácia.

Beijo pra você, Zélia.

Ailton Augusto disse...

Olá, Zélia.

Que surpresa boa descobrir que você escreve. Não sei se você vai se lembrar de mim. Meu nome é Ailton (ok, sei que meu nome já aparece assim que eu postar o comentário) e um dia você me add no orkut para que pudéssemos trocar cartas. Cheguei a enviar uma carta, mas como depois não recebi resposta e também me envolvi com um intercâmbio, acabamos perdendo contato.

Mas, como o mundo é pequeno, vi um comentário seu no blog de um dos leitores do meu blog, o Cacá e daí cheguei aqui. É uma oportunidade de reestabelecer contato.

Abraço e bom final de semana!

Domingos Barroso disse...

que sutileza,
que sutileza
...

quantas vezes pensamos livres
e vivemos em redemoinhos debatendo-se
na "Gaiola
Traiçoeira
Que
Tão bem
Sabe
Disfarçar
As suas
Grades"

Abraço carinhoso,
elevada poetisa
minha amiga.

olhodopombo disse...

Zelia, curioso: eu hoje fiz uma foto de uma gaiola que estana no patio
do Museu do IPHAN, sendo que na gaiola tinha um prisioneiro....

Vitor Chuva disse...

Olá, Zelia, amiga!

O ver a liberdade como uma gaiola com grades é a completa subversão do conceito que está por detrás da mesma; será o medo de dela ter medo, e do que fazer com ela.E nela há tanta coisa boa que se pode fazer ... desde que se saiba o que fazer dela...

Abraço amigo.Bom fim de semana.
Vitor

poetaeusou . . . disse...

*
nas tuas belas palavras
me senti
pássaro cativo
sem grades
nem gaiolas,
. . . bolas . . .
,
brisas liberais,
ficam !
,
*

Cida disse...

As vezes, mesmo com a porta aberta o pássaro prefere não sair...

Liberdade implica responsabilidade.

Beijos, querida, e tenha um lindo final de semana.

Cid@

Breve Leonardo disse...

[essa chave preciosa, que de guarda como um sopro precioso e que receamos perder, está dentro de nós, ninguém a pode roubar. Recordam-me os versos duma letra da música My Body is a Cage:

"I'm living in an age
That calls darkness light
Though my language is dead
Still the shapes fill my head

I'm living in an age
Whose name I don't know
Though the fear keeps me moving
Still my heart beats so slow

My body is a cage that keeps me
From dancing with the one I love
But my mind holds the key"

... está dentro de nós, não há que recear!]

Abracimenso, Amiga Zélia

Leonardo B.

Zélia Guardiano disse...

Manuel, meu querido amigo
Adorei a visita e o comentário, que mostra a questão vista de um outro prisma, muito interessante, aliás...
Muito grata, querido!
Imenso abraço

Zélia Guardiano disse...

Dade, minha querida
Que bom receber sua visita e ler seu comentário!
Você me trouxe a palavra que faltava: falácia.
Grata, amiga!
Abraço e beijinhos...

Zélia Guardiano disse...

Ailton!!!
Bem-vindo!
Nova chance para nós...
Recebi, sim, uma carta sua e respondi. Fiz uma arte postal com revoada de passarinhos, parecida com uma que enviei para a Tamar...
Fiquei muito feliz com esse reencontro!
Já fui ao seu blog, já gostei, já deixei comentário e inscrevi-me como seguidora.
Grata, querido, pela visita!
Imenso abraço

Zélia Guardiano disse...

Oh, Domingos, meu grande poeta amigo!
Você chega e com você chega a alegria!
[Penso que você tem uma caixa enorme, onde guarda raios de sol, para os dias cinzentos}
Que bom!
Adorei a visita e o comentário.
Grata!
Imenso abraço, querido

Zélia Guardiano disse...

Amiga Tamar
Já não lhe disse que vibramos na mesma frequência?
Sempre tive e tenho esta impressão...
Que bom que você veio!
Enorme abraço, querida

Zélia Guardiano disse...

Vitor, meu querido amigo!
Sua visita e seu comentário tão interessante, muito me alegram!
Você diz, exatamente, o que pensei ao escrever os versinhos...
Liberdade excessiva é coisa difícil de ser administrada, penso eu. Pode transformar-se em gás paralisante... Bem, talvez essa consideração seja coisa da velhice; não sei...
Só sei que fiquei mais do que feliz com sua presença!
Enorme abraço!

Zélia Guardiano disse...

Ah, Poeta, que tem , constantemente, por companhia, o mar... Seu ângulo de visão é privilegiado, com todo esse encanto ao alcance dos olhos e mesmo, das mãos...
Quando chega, trazendo conchinhas e brisas, até esqueço os temas existenciais, como essa tal liberdade na terceira idade...rsrs...
Grata, querido, pela visita e pelo comentário, como sempre, tão agradável!
Abraço

Zélia Guardiano disse...

Querida amiga Cida
Você trouxe a frase-chave:
Liberdade implica responsabilidade!
Aí sim!!!
Bravo!!!
Grata, muito grata!
Abraço bem apertado!

Zélia Guardiano disse...

Lindo, Leonardo!
lindo!
Lindo presente você me traz!
"Estou vivendo um tempo que chama a treva de luz"
Gosto demais desta música!
Serviu aqui, como uma luva.
Grata, meu querido amigo!
Forte abraço

mdsol disse...

A liberdade nunca é excessiva, excepto quando se perde da sua alma gémea, a responsabilidade.

Beijinhos

:)))

Zélia Guardiano disse...

Bravo, mdsol!
Bravo!
Pois que , penso, talvez eu anule o pedido...
Grata, querida, pela visita e pelo comentário sábio e incisivo.
Enorme abraço!

Batom e poesias disse...

Do meu lado, agradeço as grades da não liberdade, minha amiga.
Pois se a tivesse , sabe-se lá onde eu iria sem rédeas e sem consequências... rss
Adorei.
(Como sempre)

bj
Rossana

Fred Caju disse...

Sartreanamente, estamos condenados a sermos livres.

Paulo Jorge Dumaresq disse...

O próprio ato de existir é uma prisão, Zélia.
Creio que devemos administrar isso da melhor maneira.
Abraço forte, querida.

Daniel disse...

Parabéns pelo texto, mas a prisão, está em todos os lugares, principalmente nos olhares.
Somos livres apenas nos pensamentos, ali podemos fazer o que quisermos. Que ninguém saberá ou julgará. Adoro seus textos, enormes abraços

Dan

Vitor Chuva disse...

Olá, Zelia, amiga!

Pensava eu que, ontem, tinha feito bem o trabalho, mas vejo agora que não: o meu comentário não está cá; coisas deste computador, que às vezes entra em conflito com o dono...

Inspirada tentativa...de "subversão" do conceito de lberdade, a de que fala este texto:que, sendo em excesso, poderá será tão má como a falta dela ...ou, será talvez o receio de nela viver? Mas, liberdade sabe bem, nunca será de mais; apenas uma questão de nela saber viver, e o que com ela queiramos fazer.

Zelia, o tema é pertinente e interessante, como sempre,mas hoje, receio eu,fugiu-me a mão para a impertinência...!

Abraço amigo, bom fim de semana!
Vitor

Unknown disse...

Boa noite Zélia,
que grande verdade aqui neste poema, há muita gente prisioneira da liberdade e, o pior é que raramente se apercebe.

Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas

Gerana Damulakis disse...

Até a liberdade tem 2 lados. Ainda assim, fico com ela.

Anônimo disse...

Vivemos em prisões sem muros dentro do nosso próprio ser! Algumas vezes me sinto assim