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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Vilma e o óvni



Estarrecida
Ela
Viu
O óvni
[Assim
Concretamente
Como
Vovô

A
Uva]

Nenhum
Homem
Verde:

Velocidade
[Girava
Girava
Girava]

Luz
Cor-de-maravilha
Jorrava
Da
Nave:
Inundava
A sala
A mente
E
Ainda
Transbordava

Pétrea
Feito
Estátua
[Voz
Embargada
Na
Laringe]
Vilma
Transcendeu
Tempo
E
Espaço
Para ser
Esfinge
No
Cairo

[Nunca
Decifra
O próprio
Enigma]

36 comentários:

Unknown disse...

Vilma viu o ovni
quem se arvora
a decifrar: devora-se



abraço

Glorinha L de Lion disse...

Zélia, estou me habituando a passar por aqui todo dia e me deliciar com o que escreve. Nós mulheres, somos o próprio enigma, ninguém nos decifra, nem nós mesmas. Beijos.

pensandoemfamilia disse...

Bom dia.
Muito bom, comos sempre, vivemos num constante decifrar.bjs

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

De.cifra valorosa
A experiência

;)

Dilmar Gomes disse...

Querida amiga Zélia, apesar de já conhecer um pouco do seu talento intuitivo, você continua me surpreendendo a cada novo poema. Neste agora, por exemplo, além de escrever uma maravilha, de bônus, você compôs uma bela peça musical.Outro detalhe interessante: você, às vezes, inicia o poema de uma maneira aparentemente simples, mas, de repente, bimba; surge a batuta do maestro nos mostrando todo o teor de conteudo.

Unknown disse...

Zélia querida!

Surpreendente e fantástico poema! Uma inundação de cores e imagens maravilhosas.

MUITO BOM!

Beijos

Mirze

Eliane Furtado disse...

E aproveitei e fui lá e vim aqui. Nos dois Blogs. Ler, ler e aprender.

Anônimo disse...

É bem mais fácil cair no espaço sideral do que achar, aqui, nosso canto.

Muito criativo seu poema!

Beijo!

Lúcia Soares disse...

Oi, Zélia. Cheguei tarde: Glorinha falou o que eu ia falar! rsrsr
Lindo poema.
Beijo!

Anônimo disse...

Seu poema é maravilhoso, Zélia. Inicia nos convidando a uma viagem por respostas que sempre buscamos e como toda boa agente de viagens, no fim nos deixa exatamente onde estávamos. Devolve a terra aos nossos pés ao intimar que decifremos o nosso próprio enigma. Perfeito!

Beijos, poetisa!

Manuela Freitas disse...

Olá Zélia,
Vilma não tem nada a ver com Dilma, não é? rsrsrs
O que eu penso é que seremos sempre um enigma durante toda a vida, mesmo para nós! Temos a vida para o decifrar se conseguirmos!...
Beijinhos,
Manú

Wania disse...

Zélia querida!

Vilma viu o ovni
Vovô viu a uva
e eu sempre venho aqui para te ver! ;)


Difícil decifra-se...
Criativa poesia, amiga!

Bj grande

Cris de Souza disse...

Que graça!
Bem queria ser abduzida...

Beijo, querida.

AFRICA EM POESIA disse...

Zélia

minha querida amiga e colega.

Obrigada pela visita

A vida e o tempo são grandes companheiros .
devemos estar atentos...

Tenho o meu blog com um tipinic e não sei como o tirar... Que fazer?

Aguardo ajuda...
beijos

Carla Farinazzi disse...

Zélia,

Muito lindo seu espaço.
Ao ler sobre sua vó Ita, me emocionei, e me lembrei da minha vó Maria, a quem devo tanto essa devoção por leituras, poesias, contos, crônicas e tudo mais. Antiga professora, recitava versos e mais versos, e também os cantava. Lembro-me com saudade e enorme carinho de sua voz macia, a contar-me e a cantar-me inúmeros poemas e músicas...

Seu texto é maravilhoso.

Um beijo

Carla

Anônimo disse...

Gostei muito!
bjs.

Toninho disse...

Bela criatividade Zélia,quem se arvora as vezes pode ver até Deus,mas... Estou trocando de maquina com os devidos ajustes de programas,por isso andei meio lento,rsrs.Bom estar aqui e sorver estas maravilhas.Beijo de luz.

Domingos Barroso disse...

(leio o poema com os lábios
agora soletrando a magia
e com a alma silenciosa
aprendiz)

...

Terno abraço,
minha amiga
elevada poetisa.

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá Zélia! Geralmente é assim. É mais fácil a pessoa decifrar o enigma do próximo, do que o seu próprio. Belo poema amiga.

Quando na tua visita, deixaste um comentário afirmando que estavas dentre os meus seguidores, só que, apesar de diversas buscas, não tive o prazer de te localizar como tal. Rsrs.

Beijos e muita paz pra ti e para os teus.

Furtado.

Tania regina Contreiras disse...

Ah, Zélia, querida, enigmas, tenho-os aos montes, quem os decifra? Uma deliciosa poesia essa sua!
Beijos,

Gerana Damulakis disse...

Um show, Z. Como vc sabe usar as palavras.

AGNALDO NO ESPELHO disse...

Zélia querida,

Vilma é leve. Apesar de esfinge, da mítica natureza "desvenda-me ou te devoro", ainda assim é leve. Porque só aos seres diáfanos é dada a ventura de comungar com o universo.

(Mesmo que seja com ácido).

Super beijo.

Cida disse...

"Luz cor de maravilha"...

Assim como esse teu espaço é para mim, amiga.
Pura maravilha e magia!

Quisera eu saber brincar assim com as palavras!

Beijinhos de luz

Cid@

Osvaldo disse...

Oi, Zélia;

Vilma, a mulher das cores berrantes, mas doces, sonhadora dos espaços siderais, mas abstratos, acorda dos sonhos ao cair na terra bruta e dura,... que deixa marcas de desalento.

bjs, Zélia.
Osvaldo

Caca disse...

Decifra, Vilma, para não ser abduzida pelo próprio enigma. rsrs.

Muito , muito bom, Zélia! Abraços. Paz e bem.

silvia zappia disse...

cuántos somos los que
no
podemos revelar
nuestros
propios enigmas?
seremos Vilma?
habré visto un ovni?


delicioso tu poema, Zélia! empiezo el día sonriendo!
besitos*

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

espero que se em outro luar existir gente que sejão menos gente que a gente de cá que mata e come as próprias crias

Pâmela Grassi disse...

Zélia.

Esta brincadeira que faz com as palavras lateja a poetisa encantadora que mora dentro de ti.

Vilma, óvni. Ausente o vinil para rimar. Mas está ótimo, lindo!

beijos,

2edoissao5 disse...

tão dificil se decifrar, precisamos de tanto tempo!
beijo!

Unknown disse...

Quisera pudessemos decifrar todos os nossos enígmas, como até tentamos decifrar o enígma do outro, mas enígma é enígma, que as vezes até tão simples, mas a gente é quem se encafifa...

Minha amiga, versejas assim tão prontamente,
cheinha de enígmas, que cehga aos olhos da gente como poesia favorita.
É delicioso ver as tuas escritas.
Te ler é sempre muito bom.

Bjs

livinha

dade amorim disse...

As palavras certas no rumo exato - e nem é novidade, aqui no Ad Litteram. Ver o Ovni não é pra qualquer um :)
Um beijo, Zélia.

Daniela Delias disse...

O que disse quando cheguei ao fim: que amor!!! Uma graça...aí voltei lá para "vilma viu o ovni como vovô viu a uva". Risos outra vez...adorei!!!

Valéria lima disse...

Putz Grilas... hoje todos os blogs que estou visitando estão impecáveis... essa sua poesia é explêndida e nem me atrevo a falar mais... e a ilustração caiu feito luva.

BeijooO*

Jorge Pimenta disse...

a demanda pelas respostas em chão infértil é a anulação das próprias dúvidas... e se os homenzinhos verdes assentaram arraiais do lado de dentro?...
um abraço, amiga!

Raphaah Abreu disse...

Gostei muito dos textos que sangram estas paredes!

Agora te sigo aki.

Abs.

ju rigoni disse...

Querida, fui abduzida por esse poético e enigmático contato imediato.

Adorei!

Bjs. Inté!